A Tertúlia dos Cinco Estados (Destaque)
Somente cinco Estados, e eu pergunto: por quê? Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Sergipe – por que o sufrágio da tertúlia? Diga, então, se você sabe. Diga, se você ouve e vê, uma conexão ou parúlia?
O que será que será? Ainda que seja, que veja, que ouça e que se remexa. Ainda que mostre, demonstre, que envolva, e que a verdade retorne a quem a quer.
Que transmita seriedade, complexidade, credibilidade, e também um pouco de curiosidade. Que venha sem suspeita, sem desfeita, sem malícia, sem o peso amargo da injustiça.
Que não signifique dinheiro, e só isso. Mas que ofereça flores, não horrores.
Que seja adequado, que não puna o pobre miserável que restou do que morreu. Que resolva, que pague, que alivie e que entregue o que prometeu. Que não seja tão miserável, mas que forneça riqueza a quem sobrou.
Para a indústria e o trabalhador, para a mão calada do brasileiro, para o pobre coitado que sempre faz tanto com tão pouco do que sobrou no funeral. Sem mordaça e sem dor.
Da Bahia ao sertão, do Espírito Santo ao Maranhão, Paraíba e Sergipe, terras de força e esperança, mas de esperar e não esperançar. Que seja sem discriminação, sem o açoite da desilusão, mas com justiça para cada chão.
Ainda me pergunto: Por que só esses incautos? Por que a exclusão dos demais? É só a vontade que falta ou a regra de algum mandamento a mais? Me visto de preto, no evento funesto de algo sem pé e nem cabeça de um sofrido coreto.
Que não falte sustento ao justo, que se pense na vida de quem ficou, no simples, que no suor e no trabalho é força do chão desse chão. De cada Estado, de cada canto, dessa nação, que responda com o temor de Deus no cuidado do nosso rincão.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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