Estamos falando de um sistema que, em sua versão anterior, foi alvo de investigações, acumulou denúncias de fraudes e, não raras vezes, serviu a interesses gerais, enquanto deixava para trás a denúncia de falta de transparência e a efetividade que deveria ter. Em outras palavras, o antigo DPVAT se tornou um símbolo de um processo midiático de polícia, que deixou marcas negativas entre autoridades e a indústria do seguro.

Agora, surge um novo modelo, mas será que podemos confiar que ele realmente atende os anseios da população brasileira, por ser um seguro social? Mesmo antes de entrar em vigor, as expectativas estão longe de serem as melhores. Fica outra pergunta: será que estamos realmente prontos para mais um capítulo na história do seguro?

ARMANDO LUÍS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros