A busca por redução de custos não é uma novidade para as empresas. Em especial quando falamos de negócios que atuam em um cenário de constante instabilidade, como é o caso do Brasil. Diante desse cenário, o uso da inteligência artifical, para além de otimizar processos, passa a ser uma aliada na redução de custos também. De acordo com levantamento realizado pela Microsoft, 74% das MPMEs já utilizam a tecnologia. Desse número, 69% usam para atendimento ao cliente e 64% para agilizar o trabalho, dois fatores importantes na otimização de recursos da companhia.

De acordo com Fábio Falcão, CEO da IARIS, startup especializada no desenvolvimento de produtos de inteligência artificial, a IA tem o potencial de fornecer insights valiosos que ajudam na tomada de decisões estratégicas. “A adoção de soluções baseadas em IA permite que as empresas não apenas economizem, mas também direcionam esforços para áreas mais estratégicas, aumentando a eficiência operacional”, explica.

Exemplos concretos dessa aplicação já são visíveis em diversos setores. Na área da saúde, por exemplo, um estudo realizado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) em parceria com a Associação Brasileira de Startups de Saúde (ABSS) indicou que 62,5% dos 45 hospitais participantes na pesquisa já utilizam a tecnologia de alguma forma em seus processos, entre eles a criação de chatbots de atendimento, ampliação da segurança da informação e apoio à decisão clínica. No segmento da educação, para a aplicação de provas e exames online, somente a tecnologia desenvolvida pela IARIS já monitorou milhares de provas e exames e emitiu 5 milhões de alertas de possíveis infrações, processos que até então eram 100% por mão-de-obra humana.

Fábio acredita que o futuro da IA nas empresas é promissor. "Estamos apenas arranhando a superfície do que a IA pode fazer, com a evolução contínua desta tecnologia, veremos uma integração ainda maior e mais profunda nas operações de negócios, a IA se tornará uma ferramenta indispensável, não apenas para reduzir custos, mas para impulsionar a inovação e o crescimento sustentável", finaliza.