A transformação da infraestrutura brasileira finalmente começa a dar sinais de avanço, e a IoT (Internet das Coisas) está na linha de frente dessa revolução. A Worldsensing, empresa líder global em soluções IoT para monitoramento e gestão de infraestruturas críticas, traz ao país tecnologias que permitem o desenvolvimento de hidrelétricas e sistemas metro-ferroviários mais eficientes, seguros e sustentáveis.

Dentro dos R$ 280 bilhões destinados ao setor de transportes com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 185,8 bilhões serão aplicados em rodovias que englobam obras públicas, estudos, concessões e a manutenção de toda a malha rodoviária do Brasil. Desse total, R$ 73 bilhões virão de recursos públicos, enquanto R$ 112,8 bilhões serão de origem privada. Ao todo, estão previstos 113 novos projetos e 167 obras para expansão e melhoria das estradas.

No setor ferroviário, que é essencial e urgente para reequilibrar a matriz de transportes e fortalecer a competitividade do país, os investimentos somam R$ 94,2 bilhões — sendo R$ 6 bilhões em recursos públicos e R$ 88,2 bilhões de aportes privados

Ferrovias: crescimento econômico sobre trilhos

As ferrovias voltaram a ser o foco do desenvolvimento logístico no Brasil. O investimento na expansão da Ferrovia Norte-Sul, por exemplo, deve impulsionar o transporte de carga em todo o país ao integrar centros industriais a polos agrícolas. De acordo com projeções do governo, essa ampliação criará mais de 1 milhão de empregos até 2026, ao mesmo tempo em que reduzirá custos de transporte e melhorará a eficiência logística.

Aqui, a Worldsensing entra em cena com soluções de sensoriamento de infraestrutura. A tecnologia IoT permite uma supervisão em tempo real dos trilhos e periféricos, garantindo que falhas ou problemas sejam identificados rapidamente, antes que afetem o transporte ou causem acidentes. A capacidade de antecipar e prevenir falhas não apenas aumenta a segurança, mas também mantém o fluxo de mercadorias constante, o que é essencial para uma economia competitiva.

Hidrelétricas: energia limpa e sustentável

O setor de energia também pode ser profundamente impactado pelas inovações da Worldsensing. O Brasil, que depende das hidrelétricas para quase 60% de sua eletricidade, enfrenta desafios com o envelhecimento dessas estruturas e a gestão eficiente dos recursos hídricos. Belo Monte, uma das maiores hidrelétricas do mundo, pode se beneficiar de sistemas IoT que permitem ajudar usinas a operarem de forma mais sustentável e econômica, ao permitir o monitoramento em tempo real do fluxo de água e a segurança das estruturas. Isso resulta em menores custos operacionais, melhor aproveitamento dos recursos e um impacto ambiental reduzido.

Com tecnologias inteligentes, hidrelétricas no Brasil podem otimizar sua produção de energia e melhorar a gestão de recursos, contribuindo para o cumprimento de metas ambientais e promovendo uma infraestrutura mais resiliente e eficiente.

Segundo dados do estudo do World Bank, cada dólar investido na modernização de infraestruturas críticas, como hidrelétricas e ferrovias, pode gerar um retorno econômico de quatro dólares. Esse impacto positivo na economia vem não apenas do aumento da eficiência energética e logística, mas também da redução de danos ambientais e melhorias na qualidade dos serviços prestados à população.

Tecnologia, sustentabilidade e crescimento

A adoção de tecnologias IoT nas ferrovias e hidrelétricas brasileiras representa um avanço decisivo rumo a um futuro mais sustentável e resiliente. Além de contribuir para o crescimento econômico, essas soluções ajudam o país a cumprir metas ambientais ao reduzir o desperdício de energia e otimizar o transporte de mercadorias.

Esses avanços não são apenas técnicos — eles afetam diretamente o dia a dia das pessoas. Com uma infraestrutura moderna, o Brasil consegue oferecer serviços públicos mais eficientes, gerar mais empregos e criar condições para o desenvolvimento de novas indústrias. No caso das ferrovias, por exemplo, o transporte mais barato e rápido também reduz o preço de mercadorias no mercado interno.