Da Revista de Seguros: como os fenômenos climáticos estão afetando o mercado segurador - e o que isso significa para você
Os desastres naturais têm causado prejuízos gigantescos ao redor do mundo, ultrapassando a marca de US$ 3 trilhões na última década.
No Brasil, a situação é especialmente preocupante. No Rio Grande do Sul, as enchentes e chuvas torrenciais que começaram em abril deixaram um rastro de destruição, com milhares de desabrigados e um número crescente de mortes.
Além do impacto humano, os prejuízos econômicos beiram os R$ 100 bilhões, e as indenizações por danos materiais continuam aumentando.
O que os desastres naturais têm a ver com seguros?
Fenômenos climáticos como El Niño e La Niña têm se tornado cada vez mais severos devido ao aquecimento global, afetando diretamente a vida das pessoas e as operações de diversos setores, incluindo o de seguros. O seguro é uma forma de proteção financeira contra eventos imprevisíveis, como desastres naturais, e a demanda por esses serviços está em alta.
No Brasil, órgãos como a Superintendência de Seguros Privados (Susep) têm observado um crescimento no número de pedidos de indenizações em várias modalidades de seguro, como o seguro rural, automóveis, patrimonial e habitacional. No entanto, a extensão dos prejuízos é tão grande que todos os tipos de seguros acabam sendo impactados.
O que está sendo feito pelo setor de seguros para minimizar os danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul?
O setor de seguros está se mobilizando para atender às vítimas e reduzir os danos causados por esses eventos climáticos. Recentemente, a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) apresentou propostas para lidar com desastres naturais, incluindo o fortalecimento do Seguro Rural e a criação de um Fundo do Seguro Rural para manter os prêmios de seguros mais estáveis mesmo em tempos de instabilidade climática.
Outra iniciativa é a ideia de um Seguro Social de Catástrofe, que permitiria um pagamento rápido para as vítimas de desastres naturais, como enchentes e alagamentos.
O que você pode fazer para se proteger das mudanças ambientais usando seguros?
Diante desse cenário, é importante que você esteja informado sobre os tipos de seguros disponíveis e os riscos que eles cobrem.
Além disso, é fundamental ler atentamente o contrato do seguro antes de assiná-lo, para entender exatamente quais coberturas você terá em situações de emergência.
Um futuro mais seguro depende da conscientização de todos
Para muitos, o seguro ainda é visto como algo distante ou desnecessário. No entanto, os eventos climáticos extremos estão mostrando que a realidade é bem diferente. Em 2023, por exemplo, 88% das residências brasileiras ainda não possuíam seguro para proteger a propriedade, uma estatística preocupante diante do aumento das catástrofes naturais.
As mudanças climáticas afetam a todos nós, e é por isso que as seguradoras, os governos e as pessoas precisam trabalhar juntos para garantir mais proteção e segurança.
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