CNseg debate a importância do Seguro Rural durante Encontro de Economistas, em Brasília
Durante o 14º Encontro de Economistas do Centro-Oeste (ENEOESTE), em 19 de setembro, o diretor de relações institucionais da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Esteves Colnago, debateu o tema “Protegendo o campo: Seguro rural e Resiliência em tempos de crise”.
O evento realizado em Brasília (DF) contou com a presença de diversas autoridades, estudantes e especialistas, atraindo um público que interagia junto aos palestrantes. A solenidade evidenciou a importância do desenvolvimento sustentável para a região Centro-Oeste, com debates focados em inovação, crescimento econômico e inclusão social.
Preocupações com a subvenção do Seguro Rural no Brasil
Segundo o diretor da CNseg, a subvenção do Seguro Rural, apesar de importante, atualmente não tem atendido à demanda do agronegócio, que é um dos setores mais vitais para a economia brasileira. Ele demonstrou preocupação com a forma que o mecanismo vem sendo utilizado no país.
“O governo implementou essa política e teve um sucesso, a gente chegou ali em 2020, 2021 a ter 14% da área plantada no Brasil segurada. De lá para cá, a gente está caminhando hoje para ter só 6%. Por conta dos problemas regionais, há uma concentração de seguro na região sul. Portanto, está se perdendo uma característica do seguro muito importante, que é o mutualismo. E isso passa a ser inviável. Então, a gente tem uma preocupação com relação a utilização do seguro rural e o que pode acontecer, como nos Estados Unidos, que existem hoje desertos de seguro”, destacou Esteves Colnago.
Desafios e benefícios do Seguro Rural
O diretor de novos negócios do IRB (Re), João Rabelo Júnior, também fez questão de informar que a utilização do seguro rural, além de ter pouca condição financeira para subsidiar as áreas, há uma preocupação no sentido de se ter recursos para preservação ambiental e seguridade alimentar, por exemplo.
“O produtor rural sofre inúmeros riscos como financeiro, social, tecnológicos, entre outros, e que às vezes não são previsíveis e o prejudica. E algum destes problemas ele pode transferir, e o seguro rural entra nesse processo, pois ele é um instrumento de transferência de risco e com isso diminui incertezas que o agronegócio em momentos apresenta”, afirmou João Rabelo Júnior.
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