Em relação ao mesmo mês do ano passado, as exportações tiveram uma retração de 6,5% e as importações aumentaram 13%, resultando na queda de 50% sobre o saldo apurado.

No acumulado do ano, o saldo comercial foi de 54,078 bilhões de dólares, uma queda de 13,4% em relação ao mesmo período de 2023. No período, as exportações somaram 227,003 bilhões de dólares (+1,1%), e as importações, 172,924 bilhões de dólares (+6,6%).

Nas exportações, a indústria de transformação foi o setor que teve maior aumento, com alta de 0,6% frente a agosto de 2023, para 16,137 bilhões de dólares. No mesmo período, as exportações das demais indústrias recuaram. A agropecuária registrou a maior baixa de 19,1%, para 6,182 bilhões de dólares, seguida pela indústria extrativa com queda de 8,1%, para 6,613 bilhões de dólares.

Nas importações, as vendas do setor de bens de capital saltaram 28,7% e as do setor de bens de consumo avançaram 22,6%, seguido pelo setor de bens intermediários, com alta de 9,8%. O setor de combustíveis teve a menor alta subindo 2,9%.

Segundo o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Alves Brandão, a queda no saldo da balança reflete principalmente volumes menores de exportações de soja e minério de ferro, além da alta nas importações.

Os principais parceiros comerciais são Argentina; China, Hong Kong e Macau; Estados Unidos; e União Europeia.

Aparecido Rocha – insurance reviewer