Os dados mostram que as exportações foram impulsionadas por itens da agricultura – soja e café -, indústria extrativa – minério de ferro – e indústria de transformação – especialmente açúcares, carne bovina e aço. Nas importações, o destaque foi para os bens de capital.

No acumulado do ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior, as exportações cresceram 2,4% e somaram US$ 198,20 bilhões. As importações cresceram 5,6% e totalizaram US$ 148,65 bilhões. Como consequência desses resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 49,55 bilhões, com queda de 6,1%, e a corrente de comércio registrou aumento de 3,8%, atingindo US$ 346,85 bilhões.

Quanto ao destino das exportações, os destaques do mês foram a União Europeia, China e Estados Unidos, com expansão de 20%, 16,3% e 15,3%, respectivamente. No entanto, devido à crise econômica na Argentina, as vendas para o país vizinho continuaram em queda no mês passado. Em relação às importações, houve um crescimento de 20% nos produtos adquiridos da Argentina, 31,5% da China, Hong Kong e Macau, 7,7% dos Estados Unidos e 5,5% da União Europeia.

Uma balança comercial favorável é de extrema importância para o país, pois representa a força das empresas nacionais e impulsiona a geração de empregos, além de aumentar a entrada de moeda estrangeira e potencializar o crescimento do PIB.

Aparecido Rocha – insurance reviewer