Campeã mundial de Vela, filha de Alberto Muller analisa as chances da modalidade em Paris 2024
Com mais de 40 anos de atuação no setor de seguros, Alberto Muller construiu uma sólida trajetória profissional e ao longo dos anos tornou-se um dos executivos mais conhecidos no mercado segurador do Rio Grande do Sul. Atualmente ele é o diretor executivo da Suporte Consultoria e Assessoria, atuando ao lado de sua esposa e sócia, Lívia Ferrari Angheben. Entretanto, como já estamos no clima da Olimpíada de Paris, o enfoque desta publicação vai para a filha de Alberto, Geórgia Rodrigues da Silva, que é velejadora e foi campeã mundial militar de vela em 2023, na Grécia. O Seguro Gaúcho destacará aspectos de sua trajetória esportiva, além de apresentar sua previsão para o iatismo brasileiro nos Jogos Olímpicos.
Com 33 anos de idade, Geórgia já acumula 22 anos de prática na modalidade, pois desde seu ingresso na vela, pode contar com o apoio da família e o incentivo de seu pai: “desde que comecei no iatismo viajo pelo Brasil e pelo mundo em competições e durante esse tempo tenho colecionado experiência memoráveis. Me sinto grata pelo caminho percorrido”.
Para Geórgia, velejar tem um significado especial, que representa liberdade, paixão, aprendizado e autonomia. “Estar no meio do mar experienciando navegar sobre as ondas, o vento tocando as velas, o desafio de equilibrar o barco e os aprendizados que precisam ser resolvidos com rapidez fazem da vela um esporte especial”, argumenta.
A prática do iatismo fez de Geórgia uma desportista e ela integra a equipe de atletas do Programa Olímpico da Marinha (PROLIM). Atualmente a velejadora é Terceiro Sargento da Marinha do Brasil – Atleta. Com tanta experiência ela veleja em diversos tipos barcos a vela, de acordo com a competição que irá participar.
Em 2023 Geórgia obteve sua maior conquista esportiva ao disputar o 54º Campeonato Mundial Militar de Vela do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), em Pireu-Grécia. Velejando ao lado de Geison Mendes, Gustavo Thiesen, Tiago Quevedo e Breno Kneipp, ela sagrou-se campeã mundial na Classe “Platu 25”. “Foi o mais importante campeonato que conquistei como velejadora. Após muito tempo na modalidade, senti que o título representou a consolidação de anos de esforço e treino”, relembra.
Em relação ao desempenho do iatismo brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris, Geórgia está bastante otimista. Em sua avaliação, as medalhas também poderão ser conquistas por outros velejadores e não apenas pelas bicampeãs olímpicas, Martine Grael e Kahena Kunze, que competem na classe 49er FX. “A vela é um dos esportes que mais proporcionou pódios para o Brasil, e eu acredito que nessa olimpíada não será diferente. Meus colegas treinaram duro e vão dar o melhor deles. Vamos torcer”, finaliza
Saiba mais
A vela é um dos esportes mais importantes para o esporte nacional em Jogos Olímpicos. A modalidade já conquistou 19 medalhas, sendo oito de ouro, três de prata e outras três de bronze. Na Olimpíada de Paris as competições serão disputadas na Marina de Marselha, situada no sul da França e o Brasil estará representado por 12 velejadores.
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