Sistemas de Cálculos : por que tem que piorar para melhorar?
Na indústria do seguro, em constante evolução, a modernização dos sistemas de cálculo desempenha um papel crucial. Este setor altamente dinâmico requer a adoção contínua das mais avançadas ferramentas tecnológicas e atualizações frequentes em todos os processos operacionais.
Os objetivos dentro deste contexto são vastos e de suma importância, com um foco especial na segurança, especialmente para os profissionais corretores de seguros, que desempenham um papel central nesse ecossistema. Nos últimos anos, assistimos a uma transformação impulsionada pelos avanços nos calculadores utilizados pelas seguradoras. É inegável que praticamente todos os escritórios de seguros enfrentam desafios significativos com a implementação dessas novas tecnologias. Aliás, como deveria ser, a seguradora molda o uso do sistema, onde o corretor aprende a usar e sem gerência para modificações.
Alguns desses sistemas de cálculo resultaram em melhorias perceptíveis, enquanto outros claramente geraram uma impressão negativa entre os corretores, sobre a eficácia dos calculadores de seguros. A realidade é que os corretores buscam alinhar seus interesses com os da seguradora, embora haja uma necessidade urgente de reavaliar a forma como os escritórios digitais são disponibilizados aos corretores.
Este questionamento é essencial para garantir que as expectativas dos corretores sejam não apenas atendidas, mas superadas, em um mercado cada vez mais competitivo e orientado pela tecnologia. A adaptação contínua e a customização dos sistemas de cálculo são fundamentais para manter a relevância e eficácia operacional neste ambiente dinâmico e desafiador da indústria de seguros.
Porém, a questão central reside na experiência que os corretores acumularam com o modelo anterior, diante dos desafios apresentados pelos novos sistemas, que são mais restritos, menos flexíveis em relação às expectativas dos corretores de seguros e mais suscetíveis a erros tanto dos corretores de seguros quanto dos próprios sistemas. O desafio reside em melhorar a percepção do corretor e em garantir seu completo engajamento no modelo adotado pela seguradora. Isso requer uma abordagem cuidadosa na implementação e na adaptação dos ecossistemas, assegurando que atendam não apenas às necessidades operacionais, mas também às expectativas e demandas dos profissionais do setor.
A verdade é que nem tudo tem que piorar para depois melhorar. Algumas seguradoras, especialmente aquelas que incorporaram outras, possuem um desafio intenso nesta área. Outrossim, demais empresas que resolveram modificar seus calculadores, também passam por situações que deveriam analisar frente ao seu maior cliente: o corretor de seguros.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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