Deslizamento de terra destrói santuário no RS e reforça necessidade de seguro para igrejas

Thais Coutinho, sócia fundadora da Seg Fácil Seguros, afirma que o seguro empresarial é adequado para templos religiosos como igrejas. Dentro do produto securitário, a segurada, além da cobertura básica obrigatória de incêndio, pode encontrar cobertura de alagamento, desmoronamento e reformas, que podem ser contratadas de forma opcional. O produto pode ainda proteger a basílica de eventos decorrentes de tumultos. “Entra bastante tumulto também, porque se acontece algum tipo de acidente e a igreja tá cheia, alguém pode se machucar”, pontua. Além disso, danos elétricos, subtração de bens e perdas de pagamento de aluguel podem constar na apólice.

Segundo Thais, 90% das igrejas têm seguro. Para a executiva, é alto o número de contratação do seguro seguro empresarial, principalmente para os templos religiosos, já que eles têm responsabilidade civil dentro do produto. “Se alguém se machucar dentro do imóvel, se alguma coisa acontecer dentro do templo, então eles têm essa responsabilidade jurídica com os membros da igreja”, explica.

Algumas igrejas, inclusive, priorizam a locação, comenta Thais. Nas locações é obrigatório ter um seguro empresarial, garantindo que, em caso de incêndio, por exemplo, o proprietário do imóvel não fique desassistido. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado no começo do ano com base em dados do Censo 2022, o país tinha 579,8 mil estabelecimentos religiosos em 2022.