Entenda o que muda no seguro de um carro elétrico
De acordo com uma matéria divulgada no Valor Econômico, as vendas de carros elétricos crescem cada vez mais. O número de comercializações no segmento quase triplicou em um ano. E com o início da popularização desses veículos, surgem dúvidas em relação aos cuidados necessários para se ter um eletrificado na garagem. A procura pelo seguro automotivo é um exemplo. Segundo a publicação, o “Autoesporte” conversou com Marcia Camacho, diretora de operações da corretora Minuto Seguros, para explicar o que muda na apólice desses veículos.
Por terem especificidades relacionadas à bateria, os elétricos costumam receber um atendimento exclusivo por parte das seguradoras. Isso significa que, além das coberturas tradicionais, para colisões, roubos e acidentes, por exemplo, os clientes ainda podem ter serviços extras em suas apólices.
De acordo com a executiva da Minuto, entre os diferenciais oferecidos para veículos dessa categoria estão coberturas em casos de furto, reparo e empréstimos de cabos para recarregamento, socorro em situações de falta de carga, oficinas especializadas para reparos e pontos de recarga gratuitos. No entanto, é preciso esclarecer que tudo depende do tipo de plano escolhido pelo proprietário e da empresa responsável pelo serviço. Em alguns casos, atendimentos específicos podem ser cobrados como adicionais. Além disso, nem todos os benefícios estarão disponíveis em todos os locais do país.
“Existe uma concentração quando a gente fala, por exemplo, de postos de assistência para elétricos. Em cidades menores, a gente pode não ter uma oficina especializada para receber esse tipo de veículo, mas o que a gente pode dizer é que a seguradora vai te levar para um município que tenha a assistência necessária. E tudo indica que isso vai acabar se expandindo”, explica Marcia.
“Não é porque é elétrico que vai ser mais caro ou mais barato. A experiência individual de cada seguradora em relação ao modelo é que vai determinar a tarifa. Então, segue o mesmo padrão de carros a combustão para precificar”, esclarece a executiva.
Portanto, fatores como idade, estado civil, gênero e localidade do dono do carro, por exemplo, além da quantidade de furtos e roubos dos modelos, também interferem no valor do prêmio do seguro de um carro movido somente por baterias.
“Se eu tenho um tipo de carro que tem mais roubo, esse seguro vai ser mais caro. Se é um carro menos visado, com menos roubo, é mais barato. Esse é o processo de precificação”, justifica a profissional.
A título de exemplo, o preço médio do seguro de um BYD Dolphin no mês passado era de R$ 3.774,31 para condutor do sexo masculino e de R$ 3.646,05 para motoristas mulheres, conforme levantamento na plataforma da Minuto Seguros.
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