Prejuízo anual do Brasil com saúde mental é de R$ 397 bilhões
Teste farmacogenético reduz até 4,5 vezes o absenteísmo dos colaboradores
O prejuízo no faturamento das empresas brasileiras em função da saúde mental da população é de R$ 397 bilhões por ano, de acordo com estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O valor representa perda de 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) como um todo.
A saúde mental é um tema que preocupa o médico psiquiatra Guido Boabaid May, fundador e CEO da GnTech, healthtech líder e pioneira em farmacogenética no Brasil. “O número de casos de depressão e transtorno de ansiedade aumenta gradativamente devido a uma combinação de fatores, a começar pelo excesso de estímulos aos quais estamos submetidos, o ritmo de vida com elevadas cargas de trabalho, uma tendência das pessoas em dormir menos, estresse crescente causado por problemas financeiros, dentre outros", afirma.
Para dar visibilidade a esse assunto, a catarinense GnTech, que desenvolve testes farmacogenéticos, atua com a preocupação de conduzir as empresas não só para alcançar mais economia e maior produtividade, mas para que saibam o quanto é lucrativo para o negócio investir na saúde das pessoas.
“O tratamento com o teste farmacogenético reduz até 4,5 vezes o absenteísmo dos colaboradores. Em média, uma pessoa que faz um tratamento incompatível geneticamente fica cerca de 21 dias afastada do trabalho, enquanto uma pessoa com um tratamento compatível geneticamente fica longe das suas atividades por no máximo cinco dias", informa o psiquiatra.
Segundo Guido Boabaid May, o Brasil precisa aprender com os outros países, onde os testes farmacogenéticos já fazem parte, inclusive, dos sistemas públicos de saúde. São exemplos a Inglaterra, a Holanda, o Canadá, a Espanha e a França. “Nos Estados Unidos, praticamente todos os seguros de saúde cobrem a realização de testes farmacogenéticos”, afirma.
O médico psiquiatra vê como um caminho possível a inclusão dos testes entre os benefícios que as empresas podem oferecer aos seus colaboradores no modelo de participação ou coparticipação. O CEO da GnTech reforça que esta é uma solução para as corporações reduzirem os gastos em saúde, melhorarem os índices de produtividade, diminuírem o absenteísmo e o presenteísmo, e melhorarem o clima organizacional.
O “pulo do gato” para o empresário Diogo César Schork
“Esse foi o meu pulo do gato. Fiz o teste farmacogenético para direcionar o tratamento e após alguns ajustes de medicamentos, comecei a ter uma resposta positiva”, conta o empresário Diogo Cesar Schork.
Em janeiro de 2022 Schork começou a ter uma crise de depressão profunda. “Nunca tinha passado por nada igual antes. Fiquei nove meses sem sair da cama, sem querer contato com a família e desejando apenas dormir. Eu não trabalhava e não cumpria minhas obrigações como CEO e líder da empresa”, lembra. Isso refletiu diretamente no faturamento e na saúde financeira do negócio. “Eu estive perto de quebrar”.
O empresário recorda que iniciou alguns tratamentos com medicamentos que não surtiram efeito. Nessas tentativas, consultou com quatro psiquiatras e pesquisou sobre o assunto. “Foi quando encontrei o site da GnTech. Realizei o teste em setembro de 2022 e em janeiro de 2023 eu tive remissão total da doença. Eu relaciono isso totalmente ao teste farmacogenético. Não tenho dúvidas que foi isso que me fez retomar minha vida normal, praticar esportes, conviver em família, reerguer a minha empresa e dobrar o faturamento. Hoje, estamos em total ascensão”, diz.
Quase 12 milhões de pessoas no país sofrem de depressão e 20 milhões têm ansiedade. Entre as pessoas que buscam tratamento, de 30% a 50% não consegue ter um bom resultado na primeira tentativa de uso de um medicamento. Segundo o estudo Farmacogenética em Escala, feito no Reino Unido, em 99,5% dos casos a resposta ineficaz se deve a uma variante genética que pode causar uma resposta atípica do organismo para o medicamento que está sendo testado.
A GnTech já identificou falhas nos tratamentos em saúde por causa da influência da genética em mais de 14 mil pessoas. O teste genético analisa o DNA para avaliar como a pessoa tende a metabolizar e responder aos medicamentos. O resultado dessa análise permite que o médico elabore um tratamento personalizado para o paciente baseado na sua genética.
“O teste farmacogenético torna o tratamento mais rápido, seguro e eficaz, diminui os efeitos colaterais, além de economizar recursos do paciente e do sistema de saúde da empresa”, conclui o médico psiquiatra Guido Boabaid May.
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