Na abertura do encontro, o presidente do CVG-RS, Jean Figueiró, afirmou que além de ser um profissional extremamente qualificado e experiente, o palestrante é um grande amigo. Para destacar o propósito do Conexão do Saber, o dirigente fez questão de ressaltar os motivos que levaram dois diretores da entidade a ausentarem-se da atividade. “Fábio Figueiró e Ana Maria Pinto não puderam comparecer porque nesse momento estão levando suas respectivas mães para o hospital. Esse fato mostra bem o que é cuidado e entrega, e é isso que realizamos em nosso dia a dia. Quem faz seguro de vida cuida das pessoas”, enfatizou Jean.

Gaúcho radicado no Rio de Janeiro há mais de 30 anos, Monteiro construiu toda sua trajetória na área de benefícios do setor de seguros. Muito além de uma palestra, o Diretor Nacional de Vida e Previdência D'or Consultoria deu uma aula e gestão e ressaltou durante sua fala: “uma das missões de nossa profissão é ajudar as pessoas”.

No início de sua explanação o painelista fez um breve resgate histórico relembrando a comercialização de seguro de vida em um produto que composto por risco e ao mesmo tempo com formação de reserva financeira. Ele também citou outro exemplo mais direcionado para a linha de previdência, com rentabilidade mínima estabelecida. Sua extensa vivência na área possibilitou a ele disse destacar que o segmento apresentou transformação gigante ao longo dos anos e que com o aparecimento da pandemia as modificações foram tão grandes que podem ser chamadas de revolução: “a pandemia traçou uma linha divisória no seguro de vida”.

Ao comentar que algumas Companhias demonstraram dificuldades na carteira de vida e por isso não conseguiram apresentar taxas competitivas, o especialista observou que tal fato prejudicou a realização de renovações e até mesmo de novos negócios. “Na época da pandemia ocorreram indenizações de bilhões de reais. As empresas que não tinham uma carteira significativa pararam de operar no seguro de vida, pois os resultados apresentavam uma sinistralidade gigantesca em relação aos prêmios, ou seja, elas jamais conseguiriam obter o equilíbrio”, explicou Monteiro.

O palestrante fez questão de enfatizar que a disseminação da Covid-19 em escala mundial mostrou que a sociedade precisava de uma proteção, em que o seguro de vida necessitava ser compreendido em sua real importância e não apenas da hora de renovar a apólice. Outro ponto de grande relevância que recebeu destaque esteve relacionado ao avanço tecnológico e seus desdobramentos: “o WhatsApp não substitui o abraço. Precisamos manter o fator relacional, pois é um aspecto preponderante em nosso mercado”.

Um dos pontos principais da palestra foi relacionado a mudança de conceito, em que o foco precisa estar no cliente e não no produto. Ao destacar esse ponto específico, o painelista foi enfático. “Nós não somos vendedores de seguro, somos portadores de soluções. E isso é completamente diferente. Precisamos oferecer solução aos segurados,

Ao final do painel de Monteiro, o presidente do Sincor RS, André Thozeski, comentou sobre a realização da reunião de alinhamento da Agenda 2024 que aconteceu entre as entidades gaúchas do mercado segurador para disponibilizar qualificação profissional e atualização. E o dirigente destacou dois eventos mobilizarão o setor de seguros no estado. “Agosto será um mês especial para nosso segmento, pois no dia 04 o CVG-RS promoverá a Rústica, corrida que tem o propósito de enriquecer relacionamentos e aproximar pessoas. E nos dias 08 e 09 do mesmo mês, acontecerá o Brasesul em Porto Alegre”, informou Thozeski.

O Conexão do Saber contou com a presença de advogados que atuam no direito securitário colaboradores de várias seguradoras, como GBOEX e Icatu, representantes do Clube da Bolinha do RS, Aconseg, Clube da Pedrinha do RS, Priorità Assessoria de Seguros e Evvolue Consultoria Empresarial.