Thaisa Ranieri, diretora Comercial na corretora Tuia Seguros, está confirmada na turma que irá ao Porto, para aprender sobre “Práticas Europeias em Produtos e Distribuição em Seguros”. A executiva conversou com o portal de notícias da ENS, o Acontece, sobre sua expectativa para a imersão no velho continente.

O que despertou seu interesse para investir em um treinamento no exterior?

A oportunidade de explorar o mercado português de distribuição de seguros e trocar experiências com outros profissionais do setor foram os fatores que mais chamaram a minha atenção. Como sócia da Tuia Seguros, uma corretora digital, estou sempre atenta às inovações para aprimorar a experiência do cliente. Ao analisar o mercado português observei que estão um passo à frente, com uma abordagem mais evoluída e diversidade de produtos. Acredito que novas perspectivas resultam de novos olhares, e minha expectativa é expandir meu conhecimento durante essa imersão. Além da experiência profissional enriquecedora, visitar Portugal é sempre um grande prazer, e, desta vez, pretendo unir o útil ao agradável ao passar uma semana imersa em um lugar incrível.

Você fará parte de um seleto grupo que estudará ‘Práticas Europeias em Produtos e Distribuição em Seguros’. Compartilhe conosco por que escolheu este tema.

Na Tuia, usamos a tecnologia para nos aproximar, cada dia mais, de nossos clientes. Somos uma insurtech, uma startup do setor de seguros, e nossa plataforma é um marketplace de distribuição. Nascemos para dar transparência e agilidade ao setor. Eu e meus sócios estamos constantemente estudando as inovações disruptivas nos produtos de distribuição ao redor do mundo.

Portugal vem despontando como um polo importante de inovações tecnológicas, atraiu talentos do mundo todo com programas de incentivo. O governo português investiu diretamente na incubação e aceleração de novos negócios, e vem mantendo um alto nível de apoio. Recebe e promove eventos e fóruns importantes do mercado de Inovação. As empresas do mercado português abraçaram a revolução digital de maneira intensa.

Queremos observar de perto as inovações tecnológicas adotadas pelas empresas portuguesas, seja em processos eficientes ou na experiência do cliente. Essa análise pode ser valiosa para aprimorar nossa corretora aqui no Brasil.

E com relação à experiência pessoal, como esta imersão poderá contribuir para agregar conhecimentos à sua formação?

Como egressa do mercado financeiro, setor que passou por um salto tecnológico significativo na última década, tenho o hábito de observar segmentos mais maduros para compreender a direção em que estamos caminhando. Portugal, apesar de ser um mercado relativamente menor do que o brasileiro, tem mostrado um crescimento estável e um aumento na conscientização sobre a importância do seguro, questão que é um grande desafio em nossa realidade. Minha expectativa é que essa imersão traga novidades ou, pelo menos, novas abordagens para realizar as mesmas atividades com maior eficiência.

As visitas técnicas a grandes empresas de Portugal são um dos destaques da imersão. Qual sua expectativa com relação a esses compromissos?

Essas visitas representam uma oportunidade valiosa de networking. Estou ansiosa para estabelecer conexões com profissionais experientes do setor, trocar ideias, insights e, possivelmente, explorar colaborações futuras. Acredito que expandir nossa rede de contatos aumenta as possibilidades de sucesso. Além disso, tenho grande apreço por interações humanas, buscando trocar experiências, cultura e energia durante essa etapa. Quem mais vai embarcar nessa jornada?