Com cinco décadas de experiência no varejo farmacêutico e liderança na Febrafar, entendo que a digitalização é uma transformação completa, que vai desde a administração interna até a interação com os consumidores. Uma gestão eficiente, aliada à análise de dados relevantes, é essencial para manter a competitividade.

A digitalização não se resume apenas à oferta de produtos online; envolve a digitalização das equipes e processos internos. Identificar gastos desnecessários, preencher corretamente informações no balcão da farmácia, definir uma precificação competitiva e um mix de produtos ideal são aspectos práticos beneficiados pela digitalização.

Entender o comportamento do consumidor é uma vantagem crucial da digitalização. Conhecendo os hábitos de consumo, é possível ajustar estratégias, personalizar ofertas e fidelizar mais clientes.

A Febrafar, ao longo de 24 anos, tem desenvolvido soluções inovadoras para otimizar administração, garantir compras assertivas e impulsionar as vendas. A automação de processos internos favorece ganhos de qualidade e transforma a experiência do cliente na loja.

Assim, para lojas de varejo independentes, o associativismo pode ser uma alternativa viável, oferecendo ferramentas que facilitam a transição para a era digital.

No entanto, ter as ferramentas disponíveis não é suficiente; é crucial implementá-las eficazmente. Transformar aprendizado em ação, iniciar a digitalização antes que seja tarde demais e garantir a abrangência de todos os processos operacionais são passos essenciais.

Automatizar processos, tomar decisões baseadas em dados e oferecer jornadas de compra personalizadas são estratégias que resultam em fidelização de clientes e aumento de vendas. Em suma, a digitalização não é apenas uma tendência, mas uma necessidade vital para a sobrevivência no mercado farmacêutico contemporâneo.

Edison Tamascia é empresário do setor farmacêutico, com 50 anos de atuação no segmento, palestrante e um dos principais defensores do associativismo do país. Sendo presidente da Febrafar, que congrega 67 redes associativistas e representa mais de 15.000 PDVs, e presidente da Farmarcas, administradora de redes que gerencia mais de 1.500 PDVs, e da Rede Ultra Popular. Também é presidente do conselho administrativo da SP Farma Metropolitana (Rede Super Popular), com dezenas unidades no Estado de São Paulo.