Série, parte 2: O seguro é um partido que não tem desvio para direita ou esquerda, pois seu significado é empreender
O seguro, em sua essência, manifesta-se como uma corrente invariável, que deveria ser desprovida de inclinações para direita ou para a esquerda, visto que, intrinsecamente, sua natureza é empresarial. Enquanto o Brasil se encontra imerso, infelizmente, na divisão política, de fato, no âmbito do seguro, o que deveria predominar deveria ser a postura empreendedora. Enfim, o seguro é totalmente entrelaçado às políticas públicas e regulamentações e não existe outro contexto a ser mencionado senão aquele que funde nossa indústria à esfera política, almejando fortalecimento, amplificação de poder e assimilação de ações ao longo do tempo. Essa fusão, por sua vez, só se efetiva, em redundância, mediante a existência na esfera política.
No cenário delineado, abster-se de tentar conceituar "Política" é prudente, considerando a complexidade da tarefa. Nesse contexto, voltamo-nos para um pensador relevante: "Na filosofia aristotélica a Política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação". FONTE
Esse grande pensador, Aristóteles, proclama em seus textos: "Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda ela se forma com vistas a algum bem (o bem-comum) pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a isso, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política" (Pol., 1252a)". FONTE
De certa forma, nossas políticas, inegavelmente, são antiquadas, e as evidências são muito claras. Ao abordar a política no mercado de seguros, posso fundamentar minhas alegações com certa tranquilidade, de que precisamos novos contextos e didáticas. Entretanto, dissocio-me da noção de alguns de que ela - a nossa política - carece de orientação, discernimento, estilo ou labor incansável, elementos que merecem reconhecimento em toda sua jornada, mas é fundamental tratá-la com grandes ajustes.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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