O impacto da IA nas atividades dos Administradores
De Wagner Siqueira*, presidente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ)
A crescente competição entre as gigantes da tecnologia para oferecer soluções de Inteligência Artificial (IA) tem agitado cada vez mais o ambiente empresarial. Grandes empresas, como Google, Microsoft e IBM, estão investindo consideravelmente para disponibilizar ferramentas de IA, muitas vezes de forma gratuita por um tempo determinado, em um esforço para atrair a crescente demanda de organizações que buscam incorporar tecnologias avançadas em seus processos organizacionais.
Sem falar nas inúmeras startups que também ingressam no cenário, oferecendo serviços de IA para aplicação em Business Intelligence (BI), personalizando aplicações para atender às necessidades específicas de diferentes setores organizacionais.
A aplicação da IA de forma massiva representa uma grande revolução nos processos empresariais. Uma variedade de aplicativos está disponível para testes e incorporação imediata, especialmente nos níveis gerenciais e estratégicos. Desde assistentes virtuais que automatizam tarefas simples até algoritmos avançados de aprendizado de máquina utilizados em análise preditiva, as opções são vastas e adaptáveis às necessidades específicas de cada empresa.
A sinergia entre a inteligência artificial e as ferramentas de BI tem sido de grande valia para processos ágeis e tomadas de decisão assertivas. A capacidade de processar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões e fornecer insights estratégicos tem impactado positivamente a eficiência operacional e a competitividade das organizações.
Nesse contexto, é imperativo que os Administradores abandonem tarefas repetitivas e operacionais que podem ser executadas de maneira mais eficiente pela IA. Ao delegar essas responsabilidades à tecnologia, os gestores podem se concentrar em projetos que demandam sua competência analítica e estratégica, contribuindo para a inovação e o crescimento sustentável da empresa.
(*) Presidente do CRA-RJ, foi pioneiro na adoção de soluções de bigdata na fiscalização do exercício profissional e na implantação do recebimento de anuidades com pontos da AME e da Livelo. É também conselheiro do Conselho de Administração do CIEE, Vogal da Junta Comercial do Rio de Janeiro e autor de livros de gestão.
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