Norma do BC contra fraudes pode ser base para o setor de seguros
Recentemente, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicaram a Resolução Conjunta nº 06/23, que prevê o compartilhamento de dados sobre possíveis fraudes entre instituições financeiras. Será que os preceitos dessa norma podem, de alguma forma, ser adotados também pelo mercado de seguros?
Segundo o CRO da idwall, Rafaeld’Ávila, essa medida, se inserida no contexto das seguradoras, auxiliaria as empresas a verificar antes se aquele usuário tem um histórico que pode oferecer riscos à operação. “Neste caso, a verificação ocorreria antes do suposto cliente passar por todo processo inicial de onboarding. Dessa maneira, as seguradoras poderiam fortalecer todo o ecossistema de prevenção de fraudes, além de adotar soluções robustas que podem melhorar os processos de validação de identidade, orquestração e reaproveitamento de dados”, afirma o executivo.
Ele revela que a idwall oferece uma plataforma centralizada de gestão de identidade que entrega mais do que prevenção a fraudes. “A nossa plataforma — além de reforçar a segurança de ponta a ponta das operações nas empresas do setor —, possui uma ferramenta de gerenciamento de perfis de usuários (ID Manager). Nela, criam-se os perfis dos clientes a partir dos dados fornecidos em toda a jornada com a empresa, sejam dados cadastrais, biométricos ou de documentos, enriquecendo o perfil com as novas informações inseridas”, explica d’Ávila.
O CRO da idwall acrescenta que, por meio desse recurso, é possível centralizar, gerenciar e validar os perfis dos usuários em um só lugar. Dessa maneira, cria-se um histórico que pode ser reaproveitado. “E, de tempos em tempos, a sua empresa pode realizar novas verificações para analisar se, de fato, é a mesma pessoa – e, assim, evitar possíveis fraudes”, observa.
A solução também oferece mecanismos de verificação biométrica, background check, verificação de documentos, workflow manager, entre outras. Com isso, as seguradoras podem ter informações sobre o usuário unificadas e conectadas em um só lugar, com maior visibilidade sobre o ciclo de vida dele e os processos de verificação pelos quais ele passou.
Os fluxos de verificações podem ser construídos com o Workflow Manager, ferramenta que oferece autonomia na construção e modificação de fluxos de novos cadastros, verificações recorrentes e pontuais, em que a seguradora pode definir quais tipos de validação quer realizar em cada etapa, os gatilhos, regras e ações automatizadas.
Além disso, a ferramenta pode ser integrada com as demais soluções da idwall, tornando possível o acompanhamento de todo o ciclo de vida de seus usuários com autonomia, flexibilidade e eficiência. “Trazendo para o segmento de seguros, esses fluxos podem ser inseridos em processos como cadastro de clientes, solicitações de reembolso, indenização de sinistros, atualização de dados cadastrais, entre outros. Em todos esses exemplos, o fluxo contribui diretamente na prevenção de fraudes de identidade e auxilia na mitigação de possíveis prejuízos”, frisa d’Ávila.
Segundo ele, em qualquer momento que surgir a necessidade por parte da seguradora, a plataforma da idwall consegue atender demandas e indicar, por exemplo, evidências de fraudes, agrupar perfis e exportar informações. Isso porque a solução une tecnologia, gestão integrada dos processos de gerenciamento de riscos, compliance, onboarding digital e prevenção a fraudes de identidade, com praticidade e segurança em um mesmo ambiente.
Essa tecnologia é apropriada para atender as especificidades do mercado brasileiro, oferecendo um suporte local e especializado, que facilita na solução de desafios em ambientes complexos de negócio e implantação de melhorias.
Além de todas essas vantagens, a idwall ainda permite à seguradora gerenciar e acompanhar seus processos de verificação em um só lugar; criar e modificar fluxos de verificação de identidade sem precisar de desenvolvedores; centralizar os dados cadastrais dos seus usuários; prevenir fraudes, autenticando usuários com mais segurança; gerenciar riscos do negócio, a partir das informações coletadas para análise de risco; e reduzir custos com backoffice, com busca de dados automatizados e personalizados para a sua operação.
DICAS
Muitas instituições ainda mantêm processos manuais e com pouca tecnologia, e, diante da quantidade de informações a serem verificadas, ter uma operação manual pode abrir brechas e vulnerabilidades para possíveis fraudes e golpes.
De acordo com o executivo da idwall, nesse cenário, golpistas e os próprios segurados conseguem burlar essa operação manual para criar contas falsas no app, site ou plataforma, por meio de falsificações de documentos, ou fraudes biométricas; invadir contas se passando pelos usuários reais para pedir ressarcimentos em seu lugar; realizar fraudes em sinistros e reembolsos; cometer abusos nas solicitações de serviços da seguradora; ou praticar o reembolso assistido ou ter acordos com oficinas mecânicas.
Portanto, ao automatizar os processos dentro da seguradora, a empresa consegue aumentar a prevenção de fraudes e gestão de riscos — seja no onboarding dos usuários ou em outras operações. “Desde a abertura de uma conta na sua empresa de seguros, há diversos procedimentos que podem ser automatizados, como a verificação de identidade, em que, a partir de medidas de gerenciamento de riscos e compliance que são aplicáveis às instituições reguladas pela Susep, como o KYC (Know Your Customer), por exemplo, a empresa consegue conhecer com quem se relaciona e realiza verificações profundas de análise de identidade de quem está solicitando algum tipo de seguro”, afirma d’Ávila.
Outras facilidades citadas por ele são a consulta e verificação detalhada do histórico dos segurados, em que, além das operações que envolvem a verificação de identidade, também é possível automatizar processos para conhecer o usuário mais a fundo, como a regularidade de CPF e de informações cadastrais dos segurados; processos judiciais; antecedentes criminais; e pessoa politicamente exposta, entre outros requisitos. “Soluções que realizam essa consulta, análise e levantamento de informações, de modo automático, oferecem às seguradoras a oportunidade de tomar decisões assertivas e seguras”, enfatiza o executivo.
Para ele, ao investir em tecnologia — como uma plataforma de gestão de identidade digital —, a seguradora tem acesso a soluções para validação de identidade, onboarding e gestão de riscos centradas no usuário.
Por meio da plataforma de gestão de identidade centralizada, é possível oferecer uma experiência unificada e consistente em toda a jornada do usuário, reforçando a segurança das operações em todo o ciclo de vida do cliente.
Especificamente com a ferramenta ID Manager presente na plataforma, a empresa pode reaproveitar os dados do perfil do usuário verificado no onboarding, evitando solicitar informações repetidas para realizar as autenticações e reduzir custos operacionais. “Ao colocar o cliente no centro das estratégias, as seguradoras começam a tomar decisões e alinhar os processos da jornada do usuário baseados e centrados nas necessidades destes clientes. Uma plataforma de gestão de identidade consegue reunir todas essas informações, orientando a empresa na decisão a ser tomada”, pondera o CRO DA idwall.
Nesse contexto, entre os benefícios obtidos pelo cliente constam as experiências altamente personalizadas. Isso porque, com o conhecimento a fundo a respeito do cliente, é possível fornecer soluções personalizadas que atendem aos desejos e exigências de cada consumidor. Exemplo disso é que, ao descobrir que um usuário trabalha com motorista, é possível oferecer seguros de automóveis com coberturas e valores que façam mais sentido para a pessoa.
Há ainda o aumento da eficiência operacional, pois, com os serviços mais personalizados e ações que promovam uma melhor jornada e melhor experiência ao usuário, as seguradoras conseguem gerar maior eficiência nas operações e reduzir os custos. Sem contar que também se pode identificar oportunidades de melhoria nos processos internos.
O terceiro grande benefício é a maior vantagem competitiva, uma vez que a centralidade no cliente ajuda a criar maior vantagem competitiva e, ao se diferenciar da concorrência, atrair novos clientes e aumentar a fidelização dos consumidores. Além disso, a realização de boas experiências contribui para a melhora na reputação da seguradora.
Outra consequência é o aumento da receita e da lucratividade, na medida em que todo este cenário de fidelidade do cliente, vantagem competitiva, maior eficiência e boa reputação, consequentemente, promovem melhores resultados financeiros para os negócios. Assim, as seguradoras obtêm uma receita mais elevada e potencializam seus lucros. Por fim, todo esse conhecimento acerca do usuário, suas preferências, histórico, perfil e dados pessoais podem resultar em maior inteligência de negócios. Uma vez que, com tais informações, é possível extrair insights valiosos para desenvolver novos produtos e serviços.
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