Investimento de impacto social X Filantropia: qual a diferença entre as duas modalidades?
Diferente do investimento de impacto, a filantropia não espera algum retorno financeiro nas ações
O investimento de impacto tem emergido e ganhado força significativa nos últimos anos, com os ativos globais sob gestão ultrapassando US$ 1 trilhão de dólares, de acordo com levantamento mais recente do Global Impact Investing Network (GIIN). Esse movimento crescente chamou a atenção de investidores experientes e de recém-chegados, remodelando o cenário de investimentos como o conhecemos. No entanto, grande parte da população ainda entende o investimento de impacto como uma forma de filantropia, desconsiderando que há uma diferença significativa entre as duas categorias.
Filantropia é o uso de capital privado para benefício individual ou público. O conceito existe há séculos, usado não apenas para fazer o bem, mas também para influenciar construções sociais, desde instituições religiosas que financiam escolas e hospitais desde o século VII até famílias bilionárias que criam instituições para doar recursos a causas mais próximas de seus valores pessoais. Ao fazer isso, os filantropos exercem poder diretamente sobre os beneficiários e indiretamente sobre uma série de organizações governamentais e não governamentais, incluindo setores privados e de caridade.
Embora a filantropia tenha uma longa história, o investimento de impacto é um conceito mais novo que só ganhou força significativa na última década. Investimento com impacto são aqueles feitos com a intenção de gerar impacto social e/ou ambiental positivo e mensurável, juntamente com um retorno financeiro. “Os investidores e consumidores estão, cada vez mais, se preocupando com seus valores e impactos na sociedade e por isso, os investimentos nessa modalidade são uma ótima opção para quem busca fazer uma mudança significativa na comunidade através dos negócios”, comenta Itali Collini, diretora da Potencia Ventures
O conceito de investir sem causar danos por meio das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) tem sido amplamente discutido nos últimos anos, mas muitas vezes é considerado sinônimo de investimento de impacto. Não é o caso, pois o investimento de impacto aprofunda mais do que o ESG, trazendo como diferenciais a intencionalidade - a empresa deve ter nascido para resolver um problema social, a mensuração de impacto - deve-se mapear e medir impacto socioambiental de curto, médio e longo prazo
Prova que esse modelo de negócio é sólido e inovador, a Potencia Ventures, grupo de investimento voltado para negócios com impacto social, já conta com mais de 40 aplicações em empresas de capital de risco e, além disso, mais de 20 em startups de impacto em seu portfólio. Sua estratégia combina expertise em venture capital e empreendedorismo social para identificar, executar e gerenciar o capital investido em fundos e startups com grande potencial de crescimento e impacto real na base da pirâmide, principalmente no que se refere à educação e empregabilidade.
Sobre a Potencia Ventures:
Fundada em 2002 por Kelly Michel, a Potencia Ventures é um grupo global pioneiro em investimento de impacto que investe em fundos de Venture Capital e startups early stage. Em 2005, a Potencia financiou a primeira aceleradora de impacto do Brasil, a Artemisia, em que Kelly foi co-fundadora e permaneceu na operação até 2010. Em 2009, a Potencia também catalisou o primeiro fundo de venture capital de impacto brasileiro, a Vox Capital, no qual Kelly também operou nos primeiros anos como co-fundadora.
Com enfoque em modelos de negócios que melhoram a vida de pessoas de baixa renda, a Potencia Ventures trabalha nos Estados Unidos e mercados emergentes da América Latina e Índia, identificando, executando e gerenciando investimentos nos setores de educação e empregabilidade. O grupo já conta com mais de 20 investimentos em empresas de capital de risco e mais de 15 startups de impacto em seu portfólio.
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