Como a Inteligência Artificial Generativa pode solucionar riscos para a cibersegurança de uma empresa
Especialista conta como as empresas podem se proteger das ameaças utilizando IA e quais os tipos de ataques mais comuns
A tecnologia mais comentada nos últimos anos, sem dúvidas, foi a Inteligência Artificial. Com o avanço e a facilidade de uso, as ferramentas que se utilizam dessa tecnologia ganharam novos usuários e novas utilidades, se tornando mais sofisticadas e realizando tarefas cada vez mais complexas.
Uma subcategoria que vem ganhando destaque é a IA generativa, inteligência capaz de aprender estruturas padrões e replicá-las. Muita gente já conhece essas tecnologias e as utiliza em seu dia a dia, porém o que pouca gente sabe é que as áreas de tecnologia e cibersegurança das empresas podem se beneficiar com essas ferramentas, usando-as para identificar comportamentos suspeitos, possíveis variações de ações e de forma responsiva frente a ataques.
Com o tema em alta, Thiago Campos, Sales Engineer da Asper, empresa especializada em cibersegurança, listou alguns dos golpes mais comuns e soluções de proteção que utilizam a IA generativa para prevenir possíveis ataques cibernéticos.
Ferramentas de proteção com IA Generativa:
Sistemas de Detecção e Prevenção de Intrusões (IDPS)
Essa ferramenta utiliza IA generativa para aprender padrões normais de tráfego e atividades, tornando mais fácil identificar qualquer ação maliciosa que fuja da normalidade do dia a dia. “A IDPS pode ajudar a melhorar a precisão e a capacidade de generalização dos modos de ataques, detectando possíveis ameaças com mais assertividade”;
Análise de Comportamento do Usuário e Entidade (UEBA)
Com auxílio da inteligência artificial, a solução é capaz de construir perfis de comportamento normal de usuários dentro de uma empresa, como dispositivos e aplicativos utilizados. Ao comparar com as atividades feitas em tempo real, ela é capaz de identificar comportamentos suspeitos ou mal-intencionados e emitir alertas de segurança;
Análise de Malware
A IA generativa pode ser usada para criar variantes sintéticas de malware, fazendo uma espécie de treinamento com que os sistemas de proteção, como antivírus e antimalware, para identificar e prevenir uma gama maior de ameaças;
Respostas automatizadas em casos de incidentes
Além das proteções anteriores, a IA pode ajudar a automatizar a resposta a incidentes de segurança. “Ela é capaz de gerar estratégias e ações mais rápidas de remediação tendo como base o contexto e detalhes do incidente”.
Os tipos de golpes mais comuns:
- Engenharia Social Automatizada
Esse golpe acontece quando os cibercriminosos utilizam IA generativa para criar e-mails e mensagens falsas em grandes quantidades, personalizando-as para cada vítima. “Essa tática de as deixarem com visual único as tornam mais difíceis de serem identificadas como golpe”, explica.
- Deepfakes
Essa tecnologia é capaz de criar imagens e vídeos com áudios falsos, chamadas deepfakes. Elas podem ser usadas para chantagear ou difamar uma pessoa ou uma empresa;
- Ataques de força bruta
Por fim, a IA generativa pode gerar combinações de senhas e credenciais de forma mais rápida e efetiva, aumentando as chances de ataques e roubos;
Sobre a Asper
A Asper é uma das principais empresas especializadas em cibersegurança do país. Com sede em São Paulo e operações baseadas no Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis, a empresa oferece serviços gerenciados de segurança para ajudar as organizações a proteger seus ativos mais valiosos, independentemente do ambiente de risco atual.
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