As transformações recentes nas relações de comprador-fornecedor
Carolina Cabral*
A mentalidade das empresas na relação comprador-fornecedor vem passando por mudanças significativas nos últimos anos, sobretudo por conta das considerações às práticas ESG e também por uma série de outras tendências.
Tais mudanças refletem um reconhecimento crescente sobre a importância da sustentabilidade, da ética e da responsabilidade compartilhada na cadeia de suprimentos, que ajudaram não apenas a promover práticas comerciais mais equilibradas , mas também a fortalecer a resiliência das empresas diante de desafios globais - entre eles, as crises de saúde e as mudanças climáticas.
A primeira transformação que pode ser observada é que, em vez de uma abordagem transacional, as empresas estão buscando parcerias estratégicas mais profundas com seus fornecedores. Elas buscam desenvolver relacionamentos de longo prazo, compartilhar metas e desafios e trabalhar juntas para alcançar seus objetivos.
Uma pesquisa da Fiesp denominada Rumos ESG na Indústria Paulista mostrou que mais da metade das empresas participantes afirmaram ter ampliado a avaliação de critérios ambientais, sociais e de governança para seleção ou contratação de fornecedores. De acordo com o levantamento, a adoção de critérios ambientais, sociais e de governança corporativa na prática do negócio é avaliada por 60% das grandes empresas de São Paulo para selecionar ou contratar parceiros.
A pesquisa foi realizada com 192 organizações de portes pequeno, médio e grande. Entre as grandes, 75% afirmaram que suas metas estratégicas já abarcam integralmente os indicadores ESG.
Ou seja: é inegável que as empresas estão procurando se relacionar com outras que possam compartilhar responsabilidades. Não se trata somente de avaliar qualidade e custos, mas também os aspectos ESG; dentro desta linha de pensamento, ambas as partes têm um papel na promoção de práticas mais sustentáveis e éticas ao longo da cadeia de suprimentos.
Essa transformação reflete uma mudança na maneira como as empresas abordam suas operações, estratégias e relacionamentos comerciais. São evoluções nas relações de negócios que estão sendo impulsionadas pela crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da responsabilidade corporativa, bem como pelas demandas dos consumidores e pela pressão regulatória. As empresas que se adaptam a essas mudanças estão em uma melhor posição para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no ambiente de negócios atual.
Neste cenário, alguns aspectos merecem destaque. Entre eles, a gestão de riscos, o desenvolvimento de estratégias de mitigação e também os planos de contingência. As empresas já compreendem a relevância de fazer gestão de impactos socioeconômicos, performance e qualidade, governança de fornecedores, avaliação e maturidade ESG, riscos financeiros, legais (jurídicos), trabalhistas, tributários, reputação pública e exposição política. E o reflexo desses tópicos, dentro desta nova mentalidade, são compras sustentáveis.
Como pano de fundo, a tecnologia de ponta, com baixo custo, de simples implantação e de fácil utilização, vem gerando um grande valor para as operações como um todo, mostrando-se essencial para garantir negociações mais estratégicas e decisões mais assertivas e embasadas. Empresas que não utilizam esse tipo de tecnologia estão correndo sérios riscos em suas operações.
Ao buscar uma jornada única para colaboradores e parceiros de negócios, por meio de plataformas que cumpram todos os critérios de segurança cibernética e disponibilizem benefícios tanto para os compradores quanto para os fornecedores, as empresas garantem evoluções sistêmicas dentro das práticas ESG para avaliação de performance, avaliação de riscos, negociações, compliance, visibilidade de entrega dos pedidos, KPIs e indicadores da operação como um todo.
E têm ainda a garantia de governança e de seguirem suas políticas internas, além de aumentar produtividade, reduzir riscos junto aos fornecedores e potencial redução de custos de compras.
O futuro é agora, e uma nova mentalidade é realidade agora também. A utilização de uma plataforma garante igualdade para todos, além de compliance e melhor forma de gerir o dia a dia.
*Carolina Cabral é CEO da Nimbi.
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