Na oportunidade, os especialistas abordaram sobre a importância de falar a respeito desse tema que, muitas vezes, é associado à esfera feminina, inicialmente excluindo os homens dessa discussão. Além disso, salientaram sobre os aspectos biológicos, psicológicos e sociais envolvidos.

Ao iniciar a live, Mirna Taino, mencionou que a questão da saúde do homem vai muito além da questão do câncer de próstata que é levantado no Novembro Azul. “Quando a gente fala do Novembro Azul, é muito comum vir à nossa mente a questão da prevenção do câncer de próstata, mas quando a gente fala da saúde do homem, a gente tem que falar um pouco mais aprofundadamente sobre as questões de masculinidade, da saúde social e saúde mental, além da saúde física”, destacou.

Diante de uma sociedade que tem uma cultura que fortemente abraça a ideia de que a mulher cuida e o homem que trabalha, eles acabam negligenciando durante anos a própria saúde. Entretanto, atualmente o cenário mudou e mostrou que sim, é possível cuidar de si mesmo, ainda que trabalhe. “A gente está vendo uma sociedade que está tendo uma mudança e mulheres estão trabalhando e ainda se cuidando, e os homens, nem deles mesmos, nem dos gerais. O homem tem que se empoderar de si mesmo, ninguém vai se cuidar da sua saúde do que você mesmo”, comentou Beltran.

O especialista também evidenciou o fato das mulheres viverem cerca de sete anos a mais do que os homens. “Isso é devido aos cuidados, as mulheres estão muito mais atentas, por isso a gente tem que estar movimentando esse Novembro para os homens também se cuidarem”, disse.

Confira a live na íntegra: