SincorCast debate investimentos em tecnologia e apoio ao corretor com a Zurich Seguros
Na 16ª edição do SincorCast, apresentado ao vivo no dia 1º de novembro, o presidente do Sincor-SP, Boris Ber e o 2º vice-presidente, Braz Fernandes, receberam o CEO da Zurich Brasil, Edson Franco.
O convidado agradeceu o convite de falar com os corretores de seguros, sendo o principal canal de distribuição de seguros do país. Também destacou a participação no último Conec, evento que em sua visão foi uma demonstração da força do canal de distribuição e do Sincor-SP em conseguir reunir milhares de corretores em busca de qualificação.
O grupo comentou sobre artigo recentemente publicado na revista Istoé Dinheiro, em que Edson Franco falou das oportunidades do setor. “Estamos diante de uma oportunidade de negócio, mas também de uma oportunidade de cumprir uma missão social que é cobrir o ‘gap’ securitário que existe no nosso país e levar maior proteção a famílias brasileiras”, comentou o executivo. “Temos o privilégio de trabalhar num segmento que faz o bem, levamos proteção às pessoas, repomos as perdas que podem ser repostas materialmente e aliviamos as famílias no momento de maior dor que é o luto. Não oferecer essa proteção aos nossos clientes é um pecado, porque temos a missão e a obrigação de levar essa proteção a um maior número de brasileiros”.
Os altos investimentos da Zurich em tecnologia, com assistente virtual, atendimento de sinistros virtual, foram destacados por Boris Ber. Edson Franco disse que iniciou sua carreira na área de tecnologia e sabe da importância de investir nesta área. “O corretor tem que ver a tecnologia como uma aliada, temos que abraçar a tecnologia. Somos uma seguradora com 14 milhões de clientes ativos, regulamos 600 mil sinistros por ano, é impossível pensar em fazer isso manualmente, nós temos que automatizar processos para sermos eficientes e levarmos os melhores serviços ao cliente e também ao corretor. Facilitar as jornadas do cliente e do corretor é hoje nossa principal missão e é impossível fazer sem tecnologia”, ressaltou.
Edson Franco também afirmou que a empresa já utiliza inteligência artificial há muito tempo. “O mercado de seguros é um dos que mais usam tecnologia, seja no processo de subscrição, de emissão, de simulação e contratação, de regulação de sinistros, de controle a fraude e de atendimento a clientes e corretores”. Para ele, o corretor de seguros está numa jornada de transformação digital porque também já percebeu que a tecnologia é sua aliada, especialmente para diversificar a sua capacidade de oferta de produtos e agregar mais valor a seus clientes.
Boris lembrou que hoje o corretor atende clientes de diversas gerações, e diversos perfis. “O princípio é de multicanalidade exatamente por esse aspecto: não podemos ser só digital nem só físico, temos que ser ‘figital’. Atender tanto aos clientes que têm maior propensão ao uso de canais digitais como àqueles que preferem o atendimento pessoal, essa possibilidade sempre existe”, disse o convidado.
“A tecnologia muitas vezes barateia os processos, como uma regulação feita de forma digital, o que impacta o preço do produto”, apontou o presidente do Sincor-SP. “A base do seguro é o princípio do mutualismo, todas as despesas são rateadas. Tudo o que pudermos fazer para baratear esse processo se transfere para o preço do seguro”, concordou o CEO da Zurich.
“Muitas pessoas ainda querem falar com alguém”, destacou Braz Romildo. “O valor do corretor de seguros também reside neste aspecto: a pessoalidade do negócio de seguro. Temos que digitalizar, automatizar, ‘eficientizar’ nossos processos, mas sem perder o caráter de pessoalidade, e aí o corretor é peça-chave nesse processo, porque ele é quem conhece o seu cliente, e a interação entre corretor e seguradora tem que traduzir o aspecto de pessoalidade do negócio de seguros”, justificou Franco. Boris pediu que a seguradora pense sempre na jornada do corretor, oferecendo um canal direto para ajudar o seu cliente, não entrando na mesma fila para atendimento em que o segurado está tentando resolver algum problema.
Braz questionou sobre as formas de apoio da seguradora aos corretores. “Estamos num processo que chamaria de obsessivo de melhorar a jornada do corretor, em vários aspectos. Somos especialistas no processo de ‘APIzação’ das ferramentas, não queremos apenas disponibilizar aos corretores novas ferramentas, muitas vezes queremos colocar a nossa funcionalidade tecnológica num app que ele já utiliza, por exemplo nas ferramentas de cotação. Já usamos toda essa tecnologia de ‘APIzação’ para automóvel e estamos expandindo para outros produtos, principalmente os massificados”, respondeu Edson Franco. “A tecnologia vem para as seguradoras proporcionarem ao corretor a possibilidade de ter mais pontos de contato com seu cliente e agregar mais valor a ele”.
Ele adiantou que em breve a companhia irá lançar a venda de seguro para celular via corretor. “Somos líderes em venda de seguro celular no Brasil, mas fazíamos na loja, no momento da compra, e agora vamos ofertar também para celulares usados com distribuição via corretor, com sistema que pode ser inserido no site da corretora para o cliente contratar. E queremos ampliar este conceito para outros produtos que hoje são pouco vendidos pelo corretor, como o seguro de vida individual, ou residencial, viagem. Temos muitas oportunidades para explorar”, declarou.
“Também temos dado muito apoio para atuação em novos ramos, especialmente em seguros corporativos, não de grandes empresas que já têm seus corretores, mas as PMEs. Diversificação de negócios requer preparação e investimento das seguradoras e também do canal de distribuição”, orientou.
Ao final do programa foi sorteado um smartphone entre os corretores associados que geraram o número da sorte no aplicativo Sincor Digital, e o premiado foi Leonardo Oliveira Gomes, da regional São José dos Campos.
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