Marca empregadora vai além da remuneração e benefícios
De acordo com Thaisa Batista, fundadora da abler, pontos como cultura organizacional e força da marca empregadora fazem toda a diferença na tomada de decisão pelo candidato
A decisão de um profissional ao escolher uma vaga de emprego é um processo complexo, influenciado por diversos fatores. Aspectos financeiros, como salário e benefícios, são geralmente ponderados, mas outros elementos, como a cultura organizacional, oportunidades de crescimento, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, localização e propósito da empresa também desempenham um papel crucial.
Além disso, fatores pessoais, como habilidades, interesses, valores e metas de carreira exercem forte influência nessa escolha. Compreender a interação desses elementos é fundamental para que profissionais possam tomar decisões alinhadas aos seus objetivos profissionais e aspirações pessoais, garantindo satisfação e sucesso em suas trajetórias.
De acordo com Thaisa Batista, graduada em Administração de Empresas pela UFPR e fundadora da abler, startup que tem o propósito de trazer facilidade para a gestão dos processos seletivos, a tomada de decisão ao se candidatar vai além da oferta salarial. “É importante contar com um bom pacote de benefícios, uma remuneração adequada e uma descrição de vaga que deixe claro os desafios que serão proporcionados pela empresa. Assim, o profissional vai entender se aquela oportunidade e aqueles desafios fazem sentido para o momento em que ele está”, revela.
Uma forte marca empregadora também é importante nessa tomada de decisão. “Existem pessoas candidatas que pesquisam o background da empresa antes de se candidatar, para entender questões de valores e outros pontos empresariais, como a cultura organizacional. Elas também tentam encontrar experiências de outros profissionais que já fizeram ou fazem parte dessa companhia, se aprofundando em conhecer como funcionam as operações”, pontua.
Ao estabelecer uma cultura organizacional forte, ela fica externalizada para o mercado. “Os funcionários são promotores da empresa e isso, consequentemente, fortalece a marca empregadora. Quando as pessoas recomendam e mostram que estão felizes no ambiente de trabalho, podem trazer essa visão de que a companhia oferece uma boa atmosfera”, relata.
Mesmo que em muitos casos o salário não seja uma prioridade, é importante oferecer benefícios que despertem a atenção. “É imprescindível tanto para atração de novos profissionais, quanto para a manutenção de pessoas que já fazem parte da empresa. A gestão deve estar atenta para entender aquilo que os seus funcionários estão demandando e, se estiver dentro das possibilidades da empresa, providenciar os benefícios apontados. Provavelmente, muitos desses pontos podem ser disponibilizados sem estarem, diretamente, atrelados a um custo adicional para a empresa”, declara Thaisa.
A fundadora da abler acredita que o setor de RH deve estar atento às oportunidades que existem no mercado, entendendo as tendências que aparecem e fazem sentido para a empresa e seus colaboradores. “Por ter um grande volume de pessoas que podem se interessar por determinado serviço ou produto, é possível realizar parcerias para oferecer vantagens aos colaboradores sem nenhum custo adicional para as organizações”, revela.
Para Thaisa, uma marca empregadora forte funciona como um selo de aprovação. “Comprova que aquela empresa é um bom lugar para trabalhar, com recomendações de pessoas que fazem ou já fizeram parte da organização. Assim, entende-se que os desafios propostos, o ambiente de trabalho e a cultura organizacional são bons o suficiente para que a maioria das pessoas recomende o local”, pontua.
Por fim, a especialista aponta que, além da remuneração, outras ações podem tornar o trabalho ainda mais gratificante. “A questão da liderança é de grande importância. Ou seja, como a empresa se comporta em tomadas de decisão e como as estratégias são comunicadas aos colaboradores. A flexibilidade e um bom ambiente de trabalho também são fundamentais, permitindo que os profissionais tenham mais liberdade e possam se expressar e tirar dúvidas com seus gestores”, finaliza.
Sobre Thaísa Batista
Graduada em Administração de Empresas pela UFPR, possui MBA em Gestão Empresarial pela UTFPR e atua no planejamento, controle e gestão de equipes em projetos e processos de Recrutamento e Seleção há oito anos. Curiosa por soluções que pudessem otimizar a produtividade de selecionadores e melhorar a experiência de candidatos, fundou o abler para ajudar a desenvolver o mercado de R&S, trazendo agilidade e efetividade nos processos seletivos.
Sobre a abler
Por quase dez anos, os fundadores atuaram no setor de recursos humanos. Essa bagagem trouxe experiências, vivências e principalmente, um olhar tecnológico sobre as dores do setor. No ano de 2016, a inconformidade com as necessidades da área de RH os impulsionou a iniciar a criação da abler, desenhando um software de recrutamento e seleção olhando para as maiores dores da área. Nestes quatro anos, a abler já conquistou mais de 300 clientes por todo o Brasil e mais de 110 mil vagas já foram fechadas através da plataforma, conquistando um tempo médio de 15 dias para o fechamento de vagas. Hoje, o software disponibiliza um banco de talentos mais completo, sendo mais de 5 milhões de profissionais cadastrados.
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