Segundo resultados obtidos em agosto pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), do início da pandemia até o mês de julho, cerca 13,5 milhões de pessoas haviam feito algum teste para detectar a doença. Esse índice equivale a pouco mais de 6% da população brasileira.

A Organização Mundial da Saúde recomenda a testagem massiva da população como forma de controle da doença e também avaliação científica da sua capacidade de disseminação. Quanto maior a precisão dos dados, maior torna-se a eficiência de medidas preventivas e de combate ao aumento de contágio. Para isso, existem diferentes técnicas de testagens e que devem ser aplicadas observando o momento certo para a análise.

Os testes moleculares detectam a existência de material genético do vírus analisando secreções da garganta e nariz. O RT-PCR é um exemplo desse tipo de exame feito a partir da coleta com swab, espécie de cotonete alongado. O momento recomendado para a realização do teste é na primeira semana de sintomas quando a carga viral está mais elevada.

Enquanto isso, os testes imunológicos buscam identificar por sorologia ou aplicação de reagente a presença de anticorpos, produzidos como resposta ao contato com o vírus. Depois de alguns dias do contágio, a carga viral diminui e os anticorpos surgem. Dessa forma, a coleta para esse tipo de exame deve ser realizada após sete ou dez dias do aparecimento de sintomas.

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