CNseg abre diálogo sobre cerca de 5 mil projetos de lei que atingem diretamente o mercado de seguros
Aconteceu, na última quinta-feira (24) mais uma edição da Mesa Redonda do Seguro, com o entrevistado o presidente da CNseg, Marcio Coriolano. A edição deste mês recebeu Kelly Lubiato, da Revista Apólice; Paulo Kato, da Revista Cobertura; Sergio Carvalho, do Jornal Nacional de Seguros; Elaine Lisbôa, do Jornal dos Corretores de Seguros; Luiz Felipe Paradeda, do Seguro Gaúcho; e Alicia Ribeiro, do CQCS.
Marcio iniciou suas respostas falando sobre o que foi feito pela confederação em sua gestão. Ele pontuou que a missão que lhe foi delegada foi a de manter o que já havia sido feito e avançar no que diz respeito da profissionalização da CNseg. “ Formamos uma diretoria dentro da CNseg, implantamos uma governança para evitar que houvesse qualquer desvio em relação às melhores práticas dentro da confederação”.
O executivo também falou a respeito da relação do mercado de seguros com a Susep. De acordo com ele, houve um início da atual gestão, alguns ruídos com relação a compreensão do órgão sobre o setor. “De certa, maneira, acho isso natural. Mas a gente nota que o discurso e prática vem mudando. Existem aspectos muito positivos, não apenas pela qualidade da equipe técnica que está lá”.
Durante a pandemia, o interesse e a procura pelos produtos de seguro cresceram muito. Partindo desse princípio, o presidente foi questionado sobre o papel social do seguro e sobre como estava sendo tratado o microsseguro dentro da CNseg. Ele explicou: “Ocorre que o microsseguro não emplacou porque ele precisa ter mais vantagens, no sentido regulatório, para se diferenciar dos outros produtos. Além do que, é preciso reduzir cargas relatórios, além de ampliar a rede de distribuição dele”.
O presidente também foi questionado sobre o que a CNseg está fazendo em relação aos quase 5 mil de projetos de lei que atingem diretamente o setor de seguros. Ele explicou que infelizmente o brasil ainda não tem o conhecimento do seguro para colocá-lo em um outro patamar. E também pontuou que: “Temos o escritório de Brasília trabalhando dia e noite examinando cada projeto de lei, discutindo os subsídios, levando para Brasília um diálogo sobre o setor”.
O setor de seguros precisou adiar todos os seus eventos após a iminência da pandemia. Sobre isso, Coriolano explicou: “Na época, ninguém sabia onde aquilo iria dar. Ampliamos os horizontes para o mais longe possível.Ninguém sabe se haverá uma segunda onda ou e existem outras formas de contágio. Quando se trata de pessoas, não dá para brincar. Continuamos a ser muito conservadores. Mesmo os eventos internos das seguradoras estão sendo remotos”.
Recentemente, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi aprovada, o que causou frisson no mercado de seguros. Marcio explicou que a matéria prima do setor são dados pessoas. “Sem dados não há seguro. O seguro sempre foi construído em cima de informações”, disse. É preciso ter bastante cautela em relação a isso, mas a LGPD é a crônica de uma lei anunciada. Precisa saber como utilizar ele em todo processo de contratação do seguro”, pontuou.
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