Como Se Destacar Em Um Cenário Controverso
Em meio a um mercado incerto e volátil causado pela epidemia, especialista em negócios indica como preservar e cultivar um mindset inovador
Com a pandemia do novo Covid-19, cada mês de 2020 está sendo marcado por grandes mudanças. Foi necessário adaptações em todos os aspectos, principalmente na forma em como lidamos com planos futuros e negócios atuais. Diante desse contexto, é fundamental entender: como cultivar um mindset inovador diante de um mercado extremamente afetado?
Do ponto de vista da Carolina Horai, Assessora de Estratégia da Poli Júnior - empresa júnior de Engenharia da USP -, trata-se de um período onde a inovação se torna prioridade, mas não uma novidade para os empresários. "Independentemente de quais sejam as dores de um negócio ou em que estado de maturação ele se encontra, a inovação se tornou uma necessidade nos últimos anos, seja para se sobressair ou para se manter em uma posição de destaque em um mercado extremamente competitivo. Quando enfrentamos um mercado incerto e volátil, essa necessidade tende a virar uma prioridade, uma vez que inovar é a melhor estratégia para se adaptar rapidamente a um mercado em constante mudança", comenta.
Diante disso, Horai sugere procurar outras formas de inovar, elas que vão muito além de novas tecnologias. "Inovar pode ser encontrar uma maneira diferente de vender um produto ou conquistar um cliente, pode ser adaptar o seu produto as novas necessidades impostas pelo mercado ou repensar a estrutura e organização do seu negócio para potencializar a capacidade produtiva dos seus colaboradores", explica.
Porém, ainda vivemos bloqueados por uma cultura que cultiva o medo, então Carolina explica o quanto é importante destruir esse impasse antes de qualquer tentativa de se ter um mindset inovador e posteriormente reconhecer e incentivar ideias e criatividades. "A principal maneira de se implementar um mindset inovador é incentivando e reconhecendo atitudes inovadoras por parte dos colaboradores do seu negócio. Na grande maioria das vezes, o potencial criativo e inovador de uma empresa pode ser bloqueado pela cultura do medo, em um ambiente em que as pessoas têm medo de errar e sofrer as consequências, diante disso, elas têm medo de inovar e propor ideias novas e arriscadas", finaliza.
Sobre a Poli Júnior
Fundada em 1989 como a primeira Empresa Júnior de Engenharia do Brasil, a Poli Júnior é uma associação civil sem fins lucrativos constituída e gerida pelos alunos de engenharia da USP. Com sua sede dentro da escola politécnica da USP, seus representantes conseguem entregar com maestria soluções de diferentes áreas da engenharia a um valor competitivo, além de terem acesso aos melhores professores do mercado para auxiliá-los. Entre as áreas trabalhadas em seus projetos estão Civil; Mecânica e Eletrônica; Produção; Química; e Tecnologia, que já foram contemplada com premiações como Prêmio FEJESP(Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo) de 2016, 2017 e 2018; Palestra Magna ENEJ (Encontro Nacional das Empresas Juniores) 2017 e 2018.
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