O clima organizacional vai precisar ser mapeado novamente. O nível de insegurança das pessoas vai aumentar, afinal, as empresas, as equipes, clientes e fornecedores conheceram um mundo novo. Empresas descobriram formas mais flexíveis e ágeis de se conectar com toda a cadeia logística e isso significa redução de custos e aumento de produtividade. O que muda agora na gestão?

1. A crise antecipa tendências e acelera um processo que já vinha ocorrendo naturalmente, mas de forma lenta.

2. O “home-office” caiu no gosto de todos e provou ser viável.

3. Manter os funcionários trabalhando remotamente, um ou dois dias por semana, representará redução de custos para as empresas.

4. A gestão vai mudar: novas formas de estabelecer, cobrar e medir desempenho; novas formas de controle; novos processos de integração das equipes; nova capacitação técnica e atitudinal das pessoas será necessária; uma nova dinâmica entre missão, valor, propósito e entregas precisará ser estabelecida.

5. Novas formas de relacionamento com clientes.

6. Familiarização com novas plataformas de fazer negócios e de comunicação virtual.

7. Mudanças no planejamento estratégico das empresas e nas atividades contingenciais e gestão de crises (a atual ensinou muito e mostrou um enorme despreparo das empresas).

8. O que acontecerá se daqui a dois anos surgir um novo vírus?

9. O mundo possui inteligência artificial, blockchain, robôs, computação nas nuvens, gestão do big-data, indústria 4.0, mas o que derrubou o sistema mundial não foi um vírus de computador. A linha que separa a super tecnologia do conto de fadas é tênue.

As equipes devem sofrer uma ressaca, tão logo as coisas voltem ao normal (parcialmente), é o que chamamos de dissonância cognitiva com a satisfação no ambiente de trabalho. Isso vai precisar ser retrabalhado com uma nova gestão de clima organizacional e das relações de confiança.