Como a tecnologia pode ajudar na quarentena o processo de transformação digital das empresas
Por Diogo Louro *
Se há uma área que foi impactada positivamente com o avanço da tecnologia nas últimas décadas é a logística. O setor, que envolve o armazenamento e entrega de insumos em toda a cadeia de suprimentos, é um dos principais pilares para o crescimento e rentabilidade das empresas e depende, cada vez mais, de processos automatizados, ágeis e eficientes que reduzem as perdas e diminuem os riscos. Hoje, não há mais espaço para corporações que reneguem este serviço tão importante a procedimentos manuais.
A tecnologia no setor logístico possui um objetivo bem simples: permitir a maior integração entre os componentes da cadeia e facilitar a visibilidade das operações de forma dinâmica e assertiva. Essa medida é essencial para garantir um controle estruturado em todo o processo, agilizando a tomada de decisão e reduzindo custos. Não à toa, portanto, que um levantamento da Cisco já apontava que o conceito de Internet das Coisas representa uma oportunidade de US$ 1,9 trilhão para a área como um todo.
O avanço destes recursos automatiza ainda mais os processos logísticos – algo que deixou de ser uma tendência e passou a ser uma necessidade do mercado em geral, principalmente por conta da pandemia da Coronavírus. São pontos que refletem diretamente o nível de eficiência da empresa e normalmente representam uma parte significativa em suas estruturas de custos. A automação, portanto, é essencial para a sustentabilidade do negócio ao proporcionar otimização operacional e redução de custos. Em um mercado competitivo, este é um fator primordial para se destacar e crescer.
Dois serviços dentro da cadeia logística são exemplos desta eficiência tecnológica. As soluções de gerenciamento de armazenagem (WMS, na sigla inglesa) garantem o controle e assertividade de informações da operação, contemplando os processos de entrada, movimentação e saída de mercadorias, trabalhando de forma integrada ao ERP das corporações. Já as soluções de gerenciamento de transportes (TMS) são essenciais para proporcionar maior controle sobre o planejamento das viagens a serem realizadas, a integração dos diversos players (transportadoras), visibilidade das cargas em trânsito, agilidade na resolução de problemas durante a coleta, deslocamento ou entrega e também na gestão dos custos, garantindo que o cliente receba o produto na data planejada (on time)
Quanto mais digital o processo, maiores as oportunidades de otimização. No planejamento de viagens, por exemplo, é possível a utilização de roteirizadores que usam algoritmos matemáticos para concatenar as diversas variáveis envolvidas para definir a melhor rota para executar as entregas.
Estas vantagens, contudo, só são possíveis quando as empresas ultrapassam as barreiras financeiras e culturais. As de maior porte, multinacionais ou que atuam em segmentos que exigem controle diferenciado, tendem a apresentar um nível de maturidade mais elevado, utilizando tecnologias para criar a torre de controle digital. Outras, por sua vez, mostram uma defasagem em seus processos com o excesso de controles manuais. Nos últimos anos, houve um foco maior na estruturação do setor, mas ainda há um caminho razoável a se percorrer.
O importante é que estes primeiros passos estão sendo dados e as empresas, das menores às maiores, já perceberam que, atualmente, não há mais espaço para seguir sem a tecnologia em seus processos logísticos. Nos próximos anos, por exemplo, espera-se até mesmo a redução de participação humana em algumas tarefas, a diminuição de sistemas a serem utilizados pela empresa e até o encurtamento da cadeia com aproximação dos principais players. Quando isto acontecer, é essencial que a organização esteja madura digitalmente e reconheça a importância que a tecnologia possui no mercado.
* Diogo Louro é Head de Logística na Nimbi, empresa de tecnologia especializada em supply chain management, com soluções que aumentam a produtividade e geram economia para as organizações
Sobre a Nimbi
A Nimbi é uma empresa de tecnologia especializada em supply chain management, com soluções que aumentam a produtividade e geram economia para as organizações. Com tecnologias inteiramente na nuvem, sua plataforma já transacionou mais de R$ 120 bilhões, atendendo todos os elos da cadeia de suprimentos, desde a busca, homologação e negociação de fornecedores à gestão dos processos logísticos. Com mais de 210 mil empresas conectadas, a Nimbi conta com um modelo comercial inovador, implantação rápida e gratuita, com pagamento mensal em formato semelhante ao de assinaturas de serviços como Netflix e Spotify. Suas soluções recebem constantes atualizações visando a melhoria da experiência do usuário (UX). A Nimbi ainda conta com uma unidade de consultoria que registra mais de 6.500 projetos de redução de custos desenvolvidos.
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