Fios de PDOs têm ganhado as clínicas de dermatologia e trazem resultados naturais no combate a flacidez da pele
O princípio é básico -- e inteligente ao mesmo tempo. Inserem-se fios na pele, que levam a formação de colágeno e consequente a sustentação da derme. Essa técnica tem ótimos resultados e vem fazendo sucesso nas clínicas de dermatologia, pois promove a melhora da flacidez da pele de forma natural. Mas no início, esses itens não foram desenvolvidos ou pensados para uso estético. “Eram uma alternativa menos invasiva para suturas em cirurgias. Porém, notou-se que seu uso provocava um lifting facial, assim sendo foram estudados e suas funcionalidades adaptadas para aplicação estética”, diz a dermatologista Karine Cade, da clínica Otávio Macedo e associados. “Hoje, há uma gama de fios feitos com materiais seguros e que trazem ótimos resultados,” completa o dermatologista Otávio Macedo.
Os fios mais em alta no momento são os fios de PDO (Polidioxanona). Seu principal objetivo é ser um ‘implante’ de colágeno, mas por contarem com uma variedade de modelos ainda é possível promover outros benefícios. “Os fios, no geral, são indicados para o tratamento de regiões em que os bioestimuladores de colágeno injetáveis não podem ser aplicados, como o em torno da boca e dos olhos”, explica Karine. “Estes são colocados em consultório e com anestesia local. E os efeitos dos fios de PDO duram cerca de um ano, e são compostos de um material biocompatível e reabsorvível pelo organismo,” diz ela.
Modelos de fios de PDO
Entre os fios da atualidade, os de PDO são a única opção que oferece alguns modelos dentro da sua categoria. Isso torna esses fios uma opção mais versátil para se trabalhar diversas necessidades e regiões da face. Entre eles, a última novidade é a linha i-Thread. “O diferencial é que existem soluções para a necessidade de cada paciente, sendo uma alternativa aos preenchedores, sem falar no estímulo de colágeno,” frisa doutor Otávio Macedo.
Se o objetivo é estímulo de colágeno, os fios lisos com aplicação em tramas são os que apresentam alta performance nesse sentido, não gerando volume. Também existem os fios em formato parafuso. Por serem espiralados, têm uma área de contato maior com o corpo, estimulam ainda mais a formação de colágeno. “Das opções seria a que permite acrescentar um sutil volume na área aplicada, justamente por conta do seu design. Assim, é possível restaurar um leve volume, além de melhorar a textura e elasticidade da pele”, acrescenta Karine.
E por fim, existem os fios espiculados. Nesse caso, a médica salienta que estes são capazes de promover o efeito de sustentação, tracionando os tecidos e, portanto, acarretando um efeito imediato de um leve lifting, amenizando a flacidez.
Sobre Otávio Macedo
Graduado em Medicina pela Universidade de Taubaté, Residência em Dermatologia no Centro Hospitalar da Universidade Vaudois (CHUV), Lausanne, Suíça, Residência em Dermatologia na Universidade de Buenos Aires, Argentina, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia a Laser, Membro da Academia Americana e Europeia de Dermatologia e atua na profissionalmente a cerca de 40 anos.
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