Tratamento farmacológico da obesidade, desinformação e estigmas contra pacientes serão analisadas nesta quinta, 18/11, 11h
A presidente da ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, Cintia Cercato, expõe sobre as razões do tratamento farmacológico da obesidade se tão estigmatizado em nosso país nesta quinta-feira, 18/11, 11h, no canal de Youtube do Painel Brasileira da Obesidade. Assista por aqui:
De acordo com os realizadores do evento há uma lacuna nos cuidados às pessoas que sofrem com a obesidade. Há a prevenção e, em casos específicos, a cirurgia bariátrica. O uso de fármacos para o controle e redução da obesidade não faz parte dos procedimentos oficiais e inexiste no Sistema Único de Saúde brasileiro. Isso ocorre por desinformação em relação aos remédios existentes e pelo tabu que é tratar esta doença crônica não transmissível (DCNT), que cria um duplo estigma: à pessoa com obesidade e ao seu tratamento.
- Tratar-se da obesidade, ao contrário de outras DCNTs, como a hipertensão, o colesterol ou mesmo o câncer, cria julgamentos que penalizam aqueles que de fato necessitam. Os fármacos são vistos como "remédios para emagrecimento", fazendo com que a estética prejudique a saúde. Entender as funções, as escolhas, a partir de uma leitura científica é fundamental para que se desestigmatize as pessoas que necessitam de tratamento em seus cuidados e o tratamento em si. Quais fármacos existem e quais são seus impactos? Quais os caminhos entre a prevenção e a cirurgia bariátrica?
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