Alergia em tempos de pandemia: entenda como diferenciar os sintomas do problema e os sinais da covid-19
Tosse, coriza, nariz entupido e dores de cabeça. Essa lista descreve com precisão alguns dos sintomas da covid-19, mas também poderia ser confundida com uma rinite. Se por um lado essa semelhança ajuda a ligar o sinal de alerta, por outro pode levar um portador do coronavírus a acreditar que seu estado não passa de uma gripe ou outra doença respiratória.
Para que se tenha a noção exata do problema, é importante entender as diferenças entre rinite, gripe, resfriado e covid-19, e não relativizar os sintomas. Rodrigo Felipe, presidente do Grupo First e idealizador da operadora de plano de saúde You Saúde, avalia que o alerta precisa ser reforçado neste período de inverno. “O clima frio e seco, aliado ao maior tempo que as pessoas passam acondicionadas em casa, é propenso à elevação dos casos de doenças respiratórias. Como estamos vivendo paralelamente a pandemia do novo coronavírus, o risco de confusão tende a aumentar nessa época do ano”, esclarece.
Por isso, o Dia Mundial da Alergia, celebrado no dia 8 julho, promete ter um peso extra em 2021. Afinal, a data serve para conscientizar as pessoas sobre as doenças que levam o sistema imunológico a dar uma resposta excessiva contra um organismo externo. E conhecer as diferenças entre elas é um bom caminho.
Enquanto a rinite resulta em muitos espirros em sequência, com crises que podem se repetir após certo período, a gripe tem sintomas duradouros (em torno de 5 a 7 dias) e é propensa a provocar febre alta. O resfriado, por sua vez, apresenta reações parecidas com a gripe, mas o seu desaparecimento é mais rápido (2 a 4 dias) e menos doloroso.
Já a covid-19 apresenta uma lista maior de sintomas, muitos deles semelhantes a essas doenças cotidianas. Os mais comuns são febre, tosse seca, coriza e cansaço. No entanto, também podem ocorrer perda de paladar e de olfato, dores de cabeça, de garganta ou musculares, calafrios, conjuntivite, diarreia e erupções cutâneas. Em casos mais graves, que exigem inclusive internação, o paciente apresenta dificuldade de respirar, perda de fala ou de movimento e dor no peito.
“Por serem doenças contagiosas, quem apresenta esses sintomas deve evitar contato com outras pessoas, e à medida do possível realizar um dos exames disponíveis na rede de saúde para certificar-se de que doença está acometendo o seu organismo”, recomenda Rodrigo.
Tratamentos
Em regra, o tratamento contra doenças respiratórias exige apenas que o paciente faça um repouso e intensifique a ingestão de líquidos. Por serem acompanhados de dor e febre, também é feito o uso de analgésicos e antitérmicos.
Já para a covid-19, ainda não existem medicamentos comprovadamente eficazes contra os seus sintomas, e a recomendação é que as pessoas optem pelas vacinas, embora não representem garantia de 100% de imunidade.
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