Inovação e medicina
Cada vez mais complexa, a medicina tem exigido sistemas com interfaces acessíveis aos pacientes, para que os profissionais possam otimizar o tempo no que diz respeito à atenção primária
Durante muito tempo, a inovação para a área da saúde significava encontrar medicamentos ou dispositivos para tratamentos e diagnósticos mais precisos. No entanto, as demandas mudaram e outros temas, tão importantes quanto, foram incluídos, como a coleta e análise de dados para apoiar tomadas de decisões clínicas, e consequentemente aprimorar a assistência final concedida ao paciente. Em tempos pandêmicos, a otimização do atendimento e entrega da saúde de qualidade tornaram-se fundamentais.
O uso de tecnologias de informação e comunicação para melhorar o acesso à saúde é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como grande potencial para solucionar problemas em sistemas desenvolvidos e em crescimento, bem como, proporcionar mais acessibilidade, saúde com custo-benefício justo e melhor qualidade, diminuindo, assim, as barreiras geográficas entre as nações.
Mas para compreender esse ecossistema, desde a etapa do desenvolvimento até a escalada ao mercado, os profissionais precisam estar totalmente imersos na medicina, na ciência da informação, antenados em competências administrativas, além de estarem preparados com habilidades técnicas. Para isso, o Jaleko, a maior plataforma de ensino continuado voltado à medicina deu um passo à frente com cursos como “Inovações em Saúde”, em parceria com o HackMed, iniciativa independente que visa capacitar pessoas para se tornarem agentes transformadores do sistema de saúde. Nesse curso, há a disponibilização da oportunidade de aperfeiçoamento em áreas que se pressupõe uma interação substancial entre o empreendedor e o sistema de inovação em hospitais, clínicas, capital, governo, pacientes, universidades e farmacêuticas.
“O mercado das novas startups em saúde, as healthtechs, está se tornando cada vez mais promissor. Quando pensamos em inovação voltada ao bem-estar, não estamos falando mais do futuro, e sim do presente, isso pode ser evidenciado pelo avanço da Telessaúde e da Telemedicina, pela aplicação de Inteligência Artificial e Big Data. Nesse sentido, é essencial pensar em uma educação médica disruptiva que amplie o sentido de saúde que enxergamos hoje durante a graduação. Com o curso de Inovações em Saúde, o Jaleko e o Hackmed se uniram para aliar o conhecimento técnico da medicina com habilidades que transponham a grade curricular tradicional, contribuindo para a formação de um profissional versátil e adaptável às demandas atuais.” Beatriz Calsolari (Supervisora do conteúdo Saúde Inova e Head de Comunicação Hackmed).
De acordo com o índice Global de Inovação de 2020, os Estados Unidos da América seguem na liderança da qualidade de inovação mundial por diversos fatores, tais como alto desempenho na geração de novas tecnologias, excelência do ensino superior, alta qualidade de desenvolvimento em pesquisas, entre outros. “Há de fato muito o que aprender. No entanto, os brasileiros já demonstram um grande avanço, uma vez que o Brasil é um lugar de enormes desafios e com um nível de diversidade incrível. O emprego de novas soluções tecnológicas e acadêmicas pode reduzir problemas crônicos do país e, assim, melhorar serviços públicos e possibilitar o uso mais eficiente de recursos destinados aos cuidados em saúde, por exemplo”, ressalta Rodrigo Junqueira, médico e diretor de conteúdo da Artmed/Jaleko.
Ainda, o Brasil apresenta um capital humano, capacidade criativa e empreendedora espetaculares, com laboratórios públicos de pesquisa, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Butantan, entre outros, que nos permitiram alcançar importantes patamares de centro de pesquisas epidemiológicas.
Para Rodrigo Junqueira, seja pela enorme carência brasileira quando falamos de empreendedorismo e inovação na área da saúde ou pela grande quantidade de problemas que permeiam o sistema de saúde nacional, o Brasil torna-se a cada dia um terreno mais fértil e cheio de oportunidades para os profissionais que se preparam para o futuro próspero.
Sobre Beatriz Calsolari: Supervisora do conteúdo Saúde Inova e Head de Comunicação Hackmed, Presidente e fundadora da Liga Acadêmica de Finanças e Empreendedorismo na Medicina (LAFEM - UERJ).
Sobre Rodrigo Junqueira: sócio-executivo do Jaleko, Diretor de Conteúdo Health EdTech na +A Educação, e médico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ.
Sobre o Jaleko: Liderada por médicos empreendedores, a startup Jaleko já está presente em todos os estados brasileiros, e está cada vez mais crescente. No último balanço, outubro de 2020, comparado a 2019, no Norte o crescimento foi de 75%, no Centro Oeste o aumento foi de 180%, no Sudeste 50%, no Nordeste 85%, no Sul 150%. Além disso, a startup também chegou no exterior, com a evolução de 135% de alunos conectados.
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