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Hiperparatireoidismo: como identificar e tratar a doença

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Rafaela Rodrigues
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Existem quatro glândulas paratireoides no corpo humano. Elas são do tamanho de um grão de arroz, ficam em cada um dos quadrantes da tireoide, no pescoço e produzem o hormônio paratormônio (PTH). Quando há a produção excessiva do hormônio, configura-se um quadro de hiperparatireoidismo.

O hormônio é responsável por manter o equilíbrio dos níveis de cálcio, vitamina D e fósforo no sangue e nos tecidos que precisam desses nutrientes. Atua na reabsorção de cálcio nos rins, na maior absorção de cálcio da alimentação no intestino e na remoção do cálcio armazenado nos ossos a ser liberado na corrente sanguínea.

O hiperparatireoidismo é mais comum no sexo feminino, em pessoas com mais de 60 anos e com condições específicas, como síndromes da neoplasia endócrina múltipla, uma desordem que afeta diversas glândulas; exposição à radiação em tratamento contra o câncer; uso prolongado de lítio, quando se tem transtorno bipolar; e se houver histórico de deficiência de cálcio e vitamina D.

Tipos e causas

Existem formas diferentes de classificar o hiperparatireoidismo, conforme o motivo do surgimento. O primário é quando uma doença das próprias paratireoides faz uma ou mais delas trabalhar a mais, gerando uma secreção abundante do hormônio PTH, devido a um adenoma ou crescimento dessas glândulas.

Já o hiperparatireoidismo secundário ocorre quando há um distúrbio no metabolismo do corpo que estimula as paratireoides e que provoca diminuição dos níveis de cálcio e de fósforo na circulação. Pode ocorrer devido à insuficiência renal crônica ou deficiências severas de cálcio e/ou vitamina D.

O tipo terciário é menos comum e acontece quando as paratireoides passam a produzir mais PTH por conta própria. Pode surgir algum tempo depois do secundário.

Sintomas

Como outras doenças, nem sempre o hiperparatireoidismo provoca sintomas nas fases mais iniciais. Quando há sinais, os mais comuns são desenvolvimento de pedras nos rins; ossos frágeis e maior risco de fraturas; dor nos ossos e nas articulações; depressão; esquecimento; cansaço excessivo; fraqueza muscular; sede em excesso; dor constante na barriga; aumento da vontade para urinar; desenvolvimento de insuficiência renal ou pancreatite; náuseas, vômitos e perda de apetite.

Como diagnosticar o hiperparatireoidismo

A ausência de sintomas no começo aumenta a relevância de fazer exames de sangue de rotina, porque eles permitem a identificação de alterações nos níveis de cálcio e se o hormônio PTH estão maiores. Também são pedidos exames como dosagem de cálcio e fósforo na urina, por exemplo.

Para descobrir a causa, o médico vai solicitar o exame de cálcio iônico, que oferece a vantagem de se referir à fração do elemento fisiologicamente atuante. Se estiver elevado, pode ser hiperparatiroidismo primário, neoplasias ou excesso de vitamina D. Se estiver baixo, indica sinais de hipoparatiroidismo, de deficiência de vitamina D e de pseudo-hipoparatiroidismo.

Exames de radiografia contribuem para ajudar a identificar a doença, porque indicam ossos com desmineralização e osteoporose, além de anormalidades nos rins. Além disso, com ultrassonografia, cintilografia ou ressonância magnética da região do pescoço podem apontar alterações nas paratireoides.

Tratamento

A primeira providência é estabilizar os níveis de cálcio. Para isso, conforme o caso, podem ser utilizadas diferentes estratégias, como a reposição hormonal, geralmente em mulheres após a menopausa.

Outra é a adoção de medicamentos bifosfonados que contribuem para ampliar a deposição de cálcio nos ossos, reduzindo a quantidade livre no sangue. Também podem ser indicados calcimiméticos, que imitam o cálcio que circula no sangue e pode ajudar as glândulas a liberarem menos paratormônio.

A automedicação não é recomendada. Qualquer medicação pode desencadear efeitos colaterais e só pode ser usada conforme prescrição médica. O ideal é sempre procurar um endocrinologista.

Em outros casos, há a opção da retirada das glândulas afetadas. A cirurgia feita por pequenas incisões e anestesia local é o tratamento mais comum para o hiperparatireoidismo primário e cura na maioria dos casos. Há raras chances de complicações, que incluem danos às cordas vocais e uso de suplementos de cálcio e vitamina D.

No caso do hiperparatireoidismo secundário, é necessário fazer o correto acompanhamento e tratamento da insuficiência renal, com reposição dos níveis de vitamina D e de cálcio que estão diminuídos.

A mudança na dieta também pode ajudar, com consumo de alimentos ricos em cálcio e em vitamina D e com hidratação constante, de preferência com água. A prática de atividades físicas ajuda no fortalecimento dos ossos. O tabagismo deve ser abandonado.


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