Covid 19: país supera recordes de casos e rede privada é aliada para o enfrentamento da doença
No mesmo dia em que o país supera a marca de 10 milhões de casos da doença, o Senado aprova MP que permite aquisição vacinas pelo setor privado, com restrições, e amplia o debate sobre a relevância da iniciativa privada no combate à pandemia
Pouco mais de um ano do 1º registro de caso de Covid 19, o Brasil enfrenta o pior momento da doença. De norte a sul do país, a doença já foi responsável por mais de 257 mil óbitos.
O avanço do número de casos e vítimas segue desafiando autoridades de saúde, tanto na esfera pública, quanto na privada - que se uniram em uma verdadeira ‘força-tarefa’ para conter a pandemia. No Senado, parlamentares votaram e aprovaram o PL 534/21, de autoria do Senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG), que permite aquisição vacinas contra a covid-19 pelo setor privado - desde que sejam doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Fica permitida a comercialização da vacina, pelo setor privado, seja realizada após o término da imunização dos grupos prioritários previstos no Plano de Vacinação. O prazo para sanção ou veto do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é de 15 dias.
A autorização dada pela Anvisa à vacina produzida pelo laboratório Pfizer/Biontech foi outra boa notícia no combate à doença. "Observar o cenário atual da pandemia, nos permite destacar um importante legado: a inegável contribuição para os avanços que temos hoje. Neste um ano, vimos o empenho e dedicação de cientistas e pesquisadores para responder de forma rápida, segura e eficaz à Covid 19", declarou o médico Rafael Jácomo, Diretor Técnico do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica.
Amparado pelos números divulgados pela entidade no encontro - que apontaram que cerca de 40% dos exames para Covid 19 foram realizados pela rede privada de laboratórios, percentual que indica mais de 10 milhões de testes - o especialista destacou ainda a relevância da medicina diagnóstica no enfrentamento à doença. "Os indicadores levantados a partir dos testes produzidos pelas companhias do setor fizeram diferença na rápida tomada de decisões de médicos e autoridades de saúde".
Jácomo esteve à frente da equipe de Pesquisa e Desenvolvimento do Sabin no desenvolvimento dos testes para detecção da Covid 19. Lançado ainda em fevereiro de 2020, o teste no formato RT-PCR do Grupo Sabin, juntamente com os sorológicos, foi grande aliado da saúde da população e a prova disso está nos números: o Grupo Sabin superou a marca de mais de 1 milhão de testes para a Covid 19 realizados no país. Até o final de janeiro, a empresa contabilizou no total 1.220.000 exames, destes 745.000 no modelo RT-PCR e outros 475.000 sorológicos.
Para atingir este patamar, a empresa investe continuamente na atualização de seus processos e operações oferecendo testes com capacidade de detecção de todas as variantes de SARS-CoV-2 descritas até o omento. "Mantemos uma rotina de atualização constante das alterações do vírus e desde os primeiros relatos dos casos das variantes seguimos acompanhando dos reports produzidos pelas principais autoridades de saúde globais", enfatiza o médico. O trabalho de monitoramento da descrição de vírus e suas variantes garante a eficiência dos testes oferecidos pela empresa, reafirmando seu compromisso de entregar serviços de saúde com o mais alto padrão de excelência.
Um ano Covid 19: um ano de aprendizados
"Foi um ano de muita dedicação à nossa missão de buscar a evolução constante de nossos estudos, pesquisas e processos, para assegurar ao paciente o melhor diagnóstico e ajudar assim no sucesso da jornada de tratamento", esclareceu Jácomo e reiterou "outro legado da pandemia é nossa capacidade de nos adaptarmos às novas realidades, novas rotinas para introduzirmos novos testes para uma doença, até então, desconhecida. Foi um desafio e um importante avanço para em abril já termos em nosso portfólio os novos testes, os chamados sorológicos. Como conseguimos isso? Com empenho, atenção e observação. Em janeiro de 2020, já estávamos atentos aos reports enviados pela OMS e CDC e a partir dos protocolos disponibilizados colocamos em prática e adotamos à nossa metodologia".
Referência em medicina diagnóstica, o Grupo Sabin também investiu em outras medidas de enfrentamento à doença, que fizeram a diferença em 2020. Implantou um comitê de crise multidisciplinar para análise e implantação das ações de enfrentamento ao COVID-19 na empresa. Além de monitorar as estatísticas globais de casos, o comitê também é responsável pela análise de impactos e riscos, e definição das ações de contingência e adaptação de processos, estruturas internas e externas e, principalmente, gestão de equipes e também pela implantação das ações estratégicas de transformação pós-crise. Para manter a realização de testes em todo o país, de forma ininterrupta, a empresa firmou parcerias superando as adversidades logísticas e assegurando estoque de insumos e reagentes.
Além disso, ampliou sua plataforma e portifólio de testagem, bem como capacidade produtiva. Expandiu também o acesso aos exames por meio dos novos canais de atendimento, que inclui as modalidades coleta em domicílio, coleta empresarial, drive thru e unidades exclusivas para COVID - 19. A empresa também aumentou as opções de serviços em domicílio e atendimento a hospitais em todo Brasil, para garantir mais agilidade e segurança dos clientes que procuram pelos serviços. "São iniciativas assim que nos permitiram avançar para enfrentamento da pandemia em 2020. Mas ainda estamos enfrentando a pandemia. Temos vacina, mas o vírus está circulando. O momento nos pede resiliência e atenção à rotina de cuidados. Lavar as mãos, usar máscaras de proteção e sair somente quando necessário são prioridades. Precisamos entender que é uma medida de proteção individual, mas também coletiva. E é uma forma de nos proteger e proteger quem está ao nosso lado", finaliza Jácomo.
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