Especialista catalão analisa surtos epidêmicos do passado para prever impactos do novo coronavírus
Em Grandes epidemias modernas, Salvador Macip mostra luta da humanidade contra crises sanitárias
O coronavírus provocou e segue provocando a maior crise de saúde mundial da atualidade. No entanto, ao olharmos para o passado, vemos que a humanidade já passou por crises semelhantes. Nem é preciso ir longe para constatar tal fato: no final dos anos 2000, a gripe suína deu origem à primeira pandemia a assolar nosso planeta numa época globalizada e sem fronteiras. Tudo parece indicar que surtos epidêmicos como este serão rotineiros nos próximos anos.
Com um texto consistente e didático, o professor e pesquisador catalão Salvador Macip mostra em Grandes Epidemias Modernas como funcionam as doenças infecciosas como gripe, AIDS, tuberculose e malária, o que significa dividir o mundo com inimigos invisíveis e como evitar o excesso de preocupação sem abrir mão da prudência, tão necessária para a garantia de nossa preservação como espécie.
“Parece claro que a Covid-19 é séria o suficiente para ser levada em consideração e ainda trará problemas relevantes por uma boa temporada, mas é mais provável que acabemos por dominá-la, se tudo der certo. É possível que depois tenha novos surtos, mas o mais normal seria que nunca mais causasse uma pandemia como a de 2020, uma vez que boa parte da população adquirirá alguma imunidade por ter entrado em contato com o vírus, e assim tenhamos as ferramentas complementares adequadas (vacinas, antivirais etc.). No entanto, isso não nos permite baixar a guarda: precisamos insistir que haverá mais pandemias, e o perigo de que uma delas seja causada por um vírus ainda mais agressivo sempre estará presente.”, escreve Macip.
Informações
Título: Grandes Epidemias Modernas: A luta da humanidade contra os inimigos invisíveis
Autora: Salvador Macip
ISBN: 978-8504021806
Número de páginas: 272
Preço de capa: R$ 59,90
Sobre o autor
Salvador Macip (Espanha, 1970) formou-se em Medicina pela Universidade de Barcelona, onde também concluiu seu doutorado em Genética Molecular e Fisiologia Humana. Desde 2008, Macip trabalha como professor na Universidade de Leicester, Reino Unido, onde lidera um grupo de pesquisa que estuda as bases moleculares do câncer e do envelhecimento das células. Seus títulos já foram traduzidos para o inglês, o alemão e o francês, entre outros idiomas.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>