Médico mineiro combate fake news sobre o novo coronavírus
Em meio ao pânico generalizado que tem se instaurado nos últimos dias devido à pandemia do novo coronavírus, aplicativos de mensagens são utilizados para disseminar desinformação, como a existência de chás naturais que supostamente poderiam prevenir o contágio, e a transmissão do vírus via picadas de mosquitos e animais de estimação - informações já desmentidas pelo Ministério da Saúde.
Para disseminar notícias verídicas sobre a crise do novo coronavírus, o clínico geral, CEO da Clínica Penchel e estudante de nutrição, Lucas Penchel, criou um grupo em uma rede social com pacientes, profissionais da área da saúde, e pessoas interessadas em aprender mais sobre o assunto. “O objetivo é disseminar notícias positivas a respeito do momento que estamos vivenciando e dar esperança as pessoas de que esse período crítico vai passar logo e tudo ficará bem. Esse grupo também possui como intuito filtrar as ‘fake news’, e transformar essa crise mundial em um assunto mais palpável, evitando o pânico generalizado”, ressalta.
De acordo com Lucas Penchel, é importante ficar atento aos sintomas, que são semelhantes aos de uma gripe comum - febre, tosse, falta de ar, dor de garganta e fraqueza. “É importante destacar que a transmissão ocorre por gotículas respiratórias, e pelo contato pessoal próximo e com superfícies contaminadas”, destaca.
Para evitar a proliferação do vírus, portanto, são recomendadas algumas medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão ou fazer o uso de álcool em gel caso esteja fora de casa; cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir; evitar aglomerações; manter os ambientes bem ventilados e não compartilhar objetos pessoais.
”Para os pacientes, assim como em uma gripe comum, é indicado repouso, consumo de líquidos, alimentação saudável e algumas medidas para aliviar os sintomas, como medicamentos para dor e febre. No caso de febre persistente e falta de ar, o indicado é procurar o serviço médico imediatamente”, detalha o profissional, que também aponta que o vírus pode ser facilmente inativado com a solução de álcool ou hipoclorito de sódio, mas a forma mais efetiva é a lavagem com água e sabão.
Apesar do que tem sido muito compartilhado pelas redes sociais, ainda não há nenhuma vacina ou remédio comprovado contra a Covid-19. “Há muitas informações falsas por aí. Estes são os fatos: pessoas de todas as idades podem ser infectadas pelo coronavírus. Pessoas idosas e pacientes com condições médicas pré-existentes parecem ser mais vulneráveis a ficar gravemente doentes com o vírus. Além disso, é importante destacar que não há indícios de que o tempo frio e a neve, ou o tempo quente e úmido, possa impedir a transmissão”, avalia.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>