Setor de Atenção Domiciliar à Saúde no Enfrentamento à Pandemia de Coronavírus
Neste momento delicado pelo qual passamos, é recomendável paciência, serenidade e análise minuciosa dos fatos, considerando todo o espectro de impacto possível desencadeado a cada decisão tomada pelas autoridades, pela sociedade e como cidadão.
É fato que a o pensamento corrente segue a máxima: “Saúde em Primeiro Lugar”, porém, muitas medidas tomadas num momento de desespero desencadeiam ações que impactam diretamente no resultado da Atenção à Saúde.
Também é pensamento corrente que em qualquer crise “Os Serviços Essenciais Devem ser Preservados”, como Saúde, Segurança Pública e Transportes.
Considerando isso, as autoridades decretaram a interrupção de vários serviços, a possibilidade de Home Office” para alguns setores, adiantamento de férias, suspensão de aulas e eventos populares, o isolamento domiciliar para maiores de 60 anos, EXCETO PARA O SETOR SAÚDE E DE SEGURANÇA PÚBLICA, nos quais deverão ser afastados somente os casos suspeitos ou doentes.
Entendemos a situação, porém, paralisar o transporte público, que já vem utilizando capacidade reduzida, é interromper um serviço essencial e colocar em risco os setores de Saúde e de Segurança Pública também, o que foge aos objetivos da medida e da preocupação máxima que é a saúde, pois haverá impacto para os profissionais destas áreas e para os pacientes que necessitam desse transporte para buscar auxílio médico.
Não se trata apenas dos hospitais! Muitos se esqueceram que parte importante do sistema, hoje, é a Atenção Domiciliar em Saúde que, ao longo dos últimos anos, auxiliou na liberação de leitos hospitalares, reduzindo filas de atendimento.
O que acontece é que milhares de pacientes são atendidos em Internações Domiciliares no país graças à permanência de equipes de auxiliares e técnicos de enfermagem que se revezam pelo menos 2 vezes ao dia, nos domicílios, dependendo do transporte público. Pela descentralização dos leitos domiciliares e das moradias dos profissionais, não existem alternativas para a sua mobilidade e, caso persista essa falta de alternativa, a única solução será a devolução desses pacientes aos leitos hospitalares que desocuparam, piorando a situação prevista de escassez de leitos.
Pedimos seu auxílio na solução deste problema, pois nos parece que alguns municípios cadastrarão os profissionais de saúde e providenciarão transporte para eles, porém, não há consenso nessa proposta e, como cada profissional da Atenção Domiciliar trabalha num endereço diferente, há uma dificuldade logística para tal solução.
No intuito de acharmos uma solução conjunta para esta inusitada situação, pedimos seu auxílio e solidariedade, nos colocando à disposição.
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