Coronavírus: como as decisões dos governos afetam nosso bolso?
Além da preocupação com a saúde da população mundial, existem vários impactos financeiros quando ocorre uma pandemia, assim como ocorre com o Coronavirus (COVID-19). Na opinião da educadora financeira, Carol Stange, há vários possíveis impactos financeiros que a pandemia pode gerar na nossa vida nos próximos meses. “As decisões tomadas pelos governantes do mundo todo podem afetar o seu e o meu bolso, por isso, quero deixar algumas sugestões de como passar por essa crise da melhor forma possível”.
MERCADO FINANCEIRO
O mercado financeiro é "ansioso" e as decisões tomadas sempre são baseadas em expectativas antecipadas sobre o futuro. Se as expectativas mudam, independentemente dos motivos, há alterações na demanda e oferta de ativos na bolsa, no faturamento e lucro das empresas do ramo da indústria, Varejo e serviços. E no final de toda a cadeia, estamos nós, consumidores finais que sentimos nossos investimentos oscilando, os produtos encarecendo e nossa renda, perdendo a força.
O Coronavírus interfere justamente no ir e vir das pessoas, o que impacta direta e indiretamente diversos setores da economia, e os compromissos financeiros das empresas e das pessoas físicas continuarão no seu ritmo natural. As empresas continuarão tendo que pagar salários e encargos mesmo que não produzam ou vendam. Os seus e os meus boletos continuarão chegando no final do mês. Segundo ela, é preciso refletir sobre como as próximas semanas ou meses impactarão nas suas finanças, mesmo que você seja um funcionário contratado no regime CLT. Algumas perguntas precisam ser respondidas, como:
· Minha renda mensal será impactada? Em quanto? (Aqui, atenção extra aos comissionados e autônomos).
· Corro o risco de perder meu emprego ou renda?
· Posso fazer algo para manter o meu volume de negócios ou aumentar minha receita?
· Há possiblidade de negociar algumas despesas fixas para os próximos meses?
· Há Reserva de Emergência? Por quanto tempo ela suporta meu estilo de vida sem que haja mudanças no consumo?
· Caso negativo, precisarei resgatar algum investimento de longo prazo?
NOVAS OPORTUNIDADES
Respondidas essas questões, talvez as limitações que estamos sofrendo na nossa rotina diária possam ser encaradas como um grande incentivo ao empreendedorismo. Grandes ideias e oportunidades surgem quando somos retirados da nossa zona de conforto. Se você pensa em elaborar um negócio próprio, algumas perguntas devem ser consideradas ao elaborar o seu projeto:
· O que quero fazer?
· Como vou fazer?
· Preciso de capital inicial? Quanto?
· Para quem quero vender?
· Por quanto quero vender?
· Como vou receber?
· Com quem quero empreender?
· Estou disposto a estudar e abdicar do meu tempo livre para esse projeto? Quanto tempo por semana?
· Qual meu objetivo tangível?
· Qual meu objetivo intangível?
SOBRE CAROL STANGE – Ao longo dos seus 15 anos de experiência na orientação de amigos e clientes sobre finanças pessoais e desenvolvimento de pequenos negócios, Carol Stange já prestou auxílio, consultoria e cursos (presencial e online) para em torno de 1,5 mil pessoas. É criadora da marca “Como enriquecer seu Filho”, na produção de conteúdo voltado para jovens e crianças, que podem ser utilizados nas escolas, e também pelos pais que desejam educar seus filhos com conceitos básicos de educação financeira. É certificada internacionalmente como coach financeira pelo ICF (Instituto Coach Financeiro) com Especialização em Planejamento Financeiro Pessoal pela GFAI (Academia de Planejamentos Financeiros). É formada em administração de empresas pela PUC – PR, cursou MBA em Gestão Empresarial pela UEL/MEB e MBA em marketing pela PUC -SP.
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