Adoçantes realmente fazem mal à saúde? Não!
Quando acompanhamos os noticiários, sempre encontramos informações sobre como os adoçantes não calóricos e os corantes estão presentes em nosso dia a dia e são tratados como grandes vilões da saúde.
No entanto, podemos afirmar, sem dúvida, que colocá-los como vilões é um erro! É isso mesmo, tantos os adoçantes quanto os corantes mais utilizados no mundo – como aspartame, sacarina, sucralose, neotame, acessulfame-K e estévia, e o corante caramelo de classe I - são extremamente seguros e atestados pelos mais diferentes comitês científicos e autoridades em saúde do mundo como Organização Mundial de Saúde (OMS), Food and Drug Administration (FDA), Joint FAO/WHO Expert Committee FAO/OMS on Food Additives (JECFA) e European Food Safety Authority (EFSA).
Mas por qual motivo temos essa imagem dessas substâncias?
Segundo uma avaliação da literatura científica a respeito sobre o uso e segurança de adoçantes em humanos, é possível afirmar que a grande parte dos estudos publicados apresenta falhas metodológicas como, por exemplo, experimentos utilizando blends de adoçantes, falta de monitoramento da dieta e estilo de vida dos participantes, amostra pequena, período pequeno de estudo, entre outras falhas que geram controvérsias e falta de confiabilidade nos resultados.
A sucralose, por exemplo, é um adoçante sintético constantemente associada com riscos à saúde pela mídia em geral, mas os estudos não apresentam evidências científicas que apoiem essa hipótese. Pelo contrário, existem diferentes evidências que mostram segurança no seu consumo de acordo com a Ingestão Diária Recomendada (IDA) de até 15 mg/kg de peso corporal ao dia.
É preciso evidenciar que uma conduta nutricional assertiva deve ser baseada em um conjunto de análises de estudos científicos com metodologias e dados confiáveis, associadamente a um número significativo de estudos que comprovem o mesmo desfecho.
E os corantes?
Um dos corantes que merece atenção diz respeito ao grupo de corantes caramelos que são uma mistura de compostos produzidos pelo aquecimento de carboidratos sob condições controladas de calor e processamento químico, dividido em quatro classes de acordo com os reagentes de fabricação usados. O JECFA, órgão regulatório internacional que avalia e assegura a utilização desses aditivos em produtos acabados, indica que o corante caramelo de classe I não necessita de uma IDA estabelecida, diferentemente das classes II, III e IV. O tipo I não tem adição de compostos químicos como sulfitos e amônia.
Os produtos comercializados que contenham o adoçante sucralose e corante caramelo I apresentam segurança no seu consumo, desde que com moderação nas quantidades e frequência de consumo, de acordo com órgãos internacionais que atestam essa segurança.
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