Campanha aposta em mobilização nas redes sociais para estimular conscientização sobre HIV
Iniciativa estimula a conversa aberta sobre HIV, o que possibilita não só a prevenção, mas o diagnóstico, tratamento e a diminuição do preconceito.
Vamos falar sobre HIV? Esse é o convite que a campanha Match de Responsa faz a todos nós, uma iniciativa que chega para desmistificar diversas questões que giram em torno do tema HIV. Por meio de uma colaboração no YouTube, a população terá acesso a conteúdos segmentados sobre HIV, com informações sobre testagem, prevenção, diagnóstico e tratamento. Voltada para o público jovem, a ação conta com uma seleção de influenciadores digitais que terão como missão engajar as pessoas para refletirem sobre o assunto e disseminarem informações entre seus grupos.
A criação da campanha vem atender a preocupação em relação à taxa de infecção entre os jovens de 15 a 24 anos no Brasil. Segundo o último boletim epidemiológico, nos últimos 11 anos, foram notificados 247.795 casos de HIV no Brasil. Somente em 2018 foram notificados 17.248 casos, sendo 24,5% destes na faixa etária de 15 a 24 anos.1
A voz das redes sociais – a Match de Responsa busca criar um movimento nas redes sociais, sempre estimulando a reflexão e diminuição do estigma que ronda o HIV. Para isso, foi selecionado um time de 8 influenciadores digitais que gravarão vídeos em seus canais no YouTube sobre o tema. Além disso, os vídeos contarão com a participação especial de diversas figuras públicas que falarão abertamente sobre suas experiências e pensamentos. A ideia é que, a partir daí, se inicie um compartilhamento de informações, relatos das experiências pessoais e a conscientização em relação à importância de se falar sobre HIV sem preconceitos.
A campanha Match de Responsa é uma iniciativa da GSK/ViiV Healthcare para apoiar o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e a meta 90-90-90. A meta é que, até o ano de 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV sejam diagnosticadas, 90% destas estejam em tratamento e, daquelas em tratamento, 90% estejam com a carga viral suprimida.2 No Brasil, estima-se que das 866 mil pessoas que vivem com HIV no país, 84% estão diagnosticadas; que 74% destas estão em tratamento antirretroviral; e que destas, 91% estão com carga viral indetectável.3 A GSK/ViiV Healthcare acredita que fomentar o debate isento de estigma e preconceito em relação ao HIV pode ser uma das atividades para esse fim.
Referências bibliográficas:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico HIV/Aids 2018. Disponível em: . Acesso em 28 nov. 2018
2. UNAIDS. 90–90–90 - An ambitious treatment target to help end the AIDS epidemic. Disponível em: . Acesso em: 22 nov. 2018.
3. Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde em 07 de abril de 2018. PERINI, F. A “epidemia” no Brasil: Onde estamos? Para onde vamos?
BR/HIVP/0126/18
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