Entenda porque o inverno é a melhor época para fazer um safári na África do Sul
Conforme o inverno começa no hemisfério sul, vai chegando também a melhor época do ano para fazer safáris e testemunhar animais selvagens vivendo livremente. Na África do Sul, a atividade pode ser feita em qualquer estação, mas o tempo seco dá aos dias frios uma qualidade especial. Quer entender melhor por que? A gente se baseia na experiência de safári do Sabi Sabi Private Game Reserve – um dos principais hotéis do Parque Nacional Kruger – para te contar:
No Sabi Sabi, o safári começa de manhã cedinho. Com o frio das primeiras horas do dia, os hóspedes se enrolam em cobertores e o veículo aberto sai para a primeira aventura. As incríveis cores do céu das manhãs de inverno logo fazem os hóspedes esquecerem do frio. Flagrar o nascimento do sol que leva embora a névoa matinal e revela a vasta expansão da savana é uma emoção única. A temperatura não demora a subir e os cobertores são deixados de lado. O primeiro aspecto importante do inverno é que no norte da África do Sul – onde fica o famosos Parque Nacional Kruger e o Sabi Sabi - ele é seco, de modo que há pouca disponibilidade de água e os animais acabam se aglomerando ao redor das poças que conseguem encontrar. Isso leva a interações inesperadas e fascinantes entre diferentes espécies que tentam tirar algum proveito daquele espaço. Além das poças, os animais vão atrás de qualquer potencial fonte de água e comida. Os elefantes, por exemplo, se tornam mais ativos nessa época do ano, derrubando árvores para comer suas raízes ricas em nutrientes e cavando os leitos de rios secos, pois sabem que encontrarão água mais abaixo. Vários animais menores seguem seus rastros, se beneficiando de alguma forma dos hábitos alimentares dos gigantes – uma incrível demonstração de como as espécies contam umas com as outras, desempenhando cada uma um papel vital na dinâmica daquele ecossistema.
Outro ponto importante é que, conforme o inverno progride, a grama se torna cada vez mais fina, permitindo que os trackers – profissionais especializados em rastrear animais – e guias avistem à distância os animais mais esquivos da savana. Um pequeno movimento de cauda ou orelha acaba sendo suficiente para que esses experts localizem e possam mostrar aos hóspedes espécies diversas. A arte de ler os sinais da savana para rastrear animais é um ingrediente essencial dos safáris no Sabi Sabi e, especialmente com a colaboração do inverno, permite que os guias ofereçam aos hóspedes a melhor das experiências.
Para os fãs de estrelas, o tempo seco do inverno também contribui para incríveis visões do céu noturno. Ao fim do dia, os guias do Sabi Sabi localizam um local tranquilo para realizar o sundowner – em que os hóspedes descem do carro para tomar drinks enquanto assistem ao espetacular pôr do sol na savana. Embalado pelos sons de animais noturnos se comunicando, o majestoso céu noturno é revelado com milhões de estrelas, planetas e constelações que deixam qualquer um de queixo caído. Distante das luzes da cidade que afetariam o visual, essa é uma das melhores observações de estrelas que alguém pode experimentar.
Terminando o dia, não há melhor opção para uma noite de inverno que tomar um vinho da extensa e premiada carta de vinhos do Sabi Sabi. As opções contemplam rótulos estrelados e também opções de pequenas vinícolas boutique espalhadas por todos os cantos da África do Sul. Gins e cervejas artesanais também estão disponíveis, tudo isso acompanhando refeições criadas com ingredientes frescos e locais pelos chefs do hotel. Ao redor de uma fogueira na área externa ou à beira da lareira na parte interna dos lodges, não há melhor maneira de curtir o inverno enquanto mais memórias desse refúgio na savana são criadas.
Com 40 anos de tradição no mercado, o Sabi Sabi é um dos lodges de safári mais renomados da África do Sul. A propriedade fica localizada na reserva ambiental de Sabi Sands, ao sudoeste do Kruger National Park, e é formada por quatro lodges cuja decoração é inspirada em diferentes momentos históricos da África do Sul. Há o Selati Camp, em estilo colonial; o Bush Lodge, único que aceita crianças, e o Little Bush Camp, ambos repletos de referências étnicas e contemporâneas; e o Earth Lodge, cuja arquitetura e uso intenso de materiais naturais buscam refletir um futuro “eco-chic”, no qual luxo e natureza co-existem em completa harmonia. Queridinho dos brasileiros, já recebeu famosos como Giovanna Ewbank, Marina Ruy Barbosa e Preta Gil.
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