Travel Tech mineira é reconhecida entre as 25 startups mundiais mais promissoras para 2022
Desde a sua fundação, em setembro de 2018, empresa vem revolucionando o mercado de viagens corporativas do Brasil.
Elvis Soares, Marcelo Linhares e Alaim Ribeiro, sócios da Onfly.
A Onfly, travel tech mineira voltada à gestão de viagens corporativas, conquistou o prêmio Hot 25 Startups para 2022, concedido pela Phocuswright, empresa conceituada de pesquisas do setor de turismo e viagens.
A premiação, em nível mundial, foi concedida à empresa por ela ser um modelo de criatividade, inovação, originalidade e suporte ao simplificar processos, garantindo o título de uma das startups mais promissoras para o ano que vem, do segmento de viagens corporativas. Tanto ela quanto os 24 negócios que receberam a condecoração abrangem uma gama de serviços, “representando temas que ganharam força nos últimos anos, como sustentabilidade, inclusão, blockchain e – indiscutivelmente o setor mais quente durante a pandemia – acomodações alternativas”, nas palavras do relatório State of Startups 2021 da Phocuswright, publicado no dia 15 de novembro. O relatório também informa que, de janeiro até o terceiro trimestre deste ano, as startups de viagens adicionaram US$ 5 bilhões em capital de investidores – uma demonstração da confiança no setor e do desejo de colher um benefício durante a recuperação.
A possibilidade de a Onfly se destacar entre as 25 melhores e maiores do mundo no segmento intermediação de viagens, turismo e mobilidade foi graças à “volta por cima” dada, uma vez que, em junho de 2020, eram somente 34 clientes, vindo a sofrer os duros impactos do isolamento social impostos pela pandemia de Covid-19, com grande possibilidade de fechar as portas. A luz no fim do túnel começou a aparecer no início de 2021, mais precisamente no mês de maio, quando foram apontados 140 clientes recorrentes, ascendendo ainda mais até o presente momento, com a probabilidade, inclusive, de encerrar o ano com R$ 40 milhões de volume transacionado. Até 2025, a previsão é de um faturamento na ordem de R$ 1 bilhão, de olho no volume da Decolar e Booking.com.
“Estou muito feliz com essa condecoração e agradeço toda a equipe da Onfly que contribui dia após dia, desde a sua fundação, em setembro de 2018, para mais essa conquista. Com certeza, temos ainda muitas vitórias – e desafios – pela frente”, afirma Marcelo Linhares, CEO da travel tech, que hoje conta com uma equipe de 30 funcionários.
A startup surgiu da ideia inovadora de transformar o mercado de viagens corporativas, destituído de novidades há dez anos, no mínimo. Com produtos que recebem cerca de cinco novas melhorias por mês, baseadas em insights das empresas atendidas, inventário de conteúdo e uma profunda análise da jornada do cliente, o foco da Onfly é entregar a melhor solução – sempre. Entre uma das suas soluções mais demandadas pelos clientes, destaque para o cartão corporativo, finalizando de uma vez por todas o reembolso de despesas nas viagens corporativas, responsável por causar muitas incertezas entre gestores e funcionários, principalmente quando não há regras preestabelecidas, implicando em desgastes no relacionamento a longo prazo.
De acordo com o artigo 457, parágrafo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as diárias de viagens não podem ser maiores do que 50% do montante do salário do colaborador. Se, porventura, este valor for ultrapassado, é considerado parte integrante dele. Por sua vez, a Lei nº 3.467/2017, que traz as novas diretrizes trabalhistas, aponta que em nenhum cenário as diárias de viagem podem ser consideradas como remuneração do empregado, logo, não há incidência de encargo previdenciário ou trabalhista. “É bem raro uma viagem a trabalho não terminar em reembolso. Só que gerenciar reembolsos é sinônimo de perda de comprovantes, confusões humanas e desperdício de tempo. Então, a ideia do cartão foi acabar com o reembolso e a bagunça da mistura das finanças pessoais e corporativas. Deu certo”, finaliza Marcelo Linhares.
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