Em bate-papo realizado pela E-HTL Viagens Online, profissionais do turismo apontaram o que esperam do turismo para os próximos meses e há quem vê luz no fim do túnel “Viemos de um ótimo cenário em relação aos dois últimos anos, mas infelizmente agor
Em bate-papo realizado pela E-HTL Viagens Online, profissionais do turismo apontaram o que esperam do turismo para os próximos meses e há quem vê luz no fim do túnel
“Viemos de um ótimo cenário em relação aos dois últimos anos, mas infelizmente agora em 2020, tivemos uma parada e toda a demanda está guardada. Creio que o brasileiro se ajusta e que as viagens interrompidas pela COVID-19, acontecerão assim que possível. Vamos depender da hotelaria, da malha aérea, mas tudo se ajusta”, Flávio Louro, diretor geral da E-HTL Viagens – uma das principais Operadoras do Turismo no Brasil. “O próximo ano será positivo para a cadeia produtiva do turismo”, completa.
Dados apontam que um dos setores mais impactados pelo COVID-19 no Brasil, é o Turismo. A cadeia já apresenta prejuízo de mais de R$ 14 bilhões e desde o início da pandemia, mais de 295 mil demissões impactaram diversas atividades econômicas dependentes direta e indiretamente do setor. Profissionais da cadeia produtiva, reuniram-se para debater o futuro desse mercado no Brasil.
Durante três meses, grande parte dos hotéis, resorts e pousadas do País permaneceu fechado. A ajuda do governo com a MP 936, na redução de custos com a folha de pagamento, foi uma das saídas para manter o setor, além do pedido de linhas de crédito com a união de algumas entidades para ganhar mais fôlego na possível reabertura da cadeia hoteleira e demais produtos e serviços ligados ao turismo.
Para os profissionais, a retomada não será uma tarefa fácil. A hotelaria nacional já se prepara para abrir com a produção de protocolos de segurança e também adaptações de grande parte dos serviços. Além disso, os eventos de todos os portes estão temporariamente cancelados, o que gera um grande prejuízo para o segmento MICE- meetings, incentives, congresso and exhibitions-, que é o gerador de uma parte significativa da receita da maioria dos hotéis e resorts. Segundo o diretor comercial da Iberostar, Orlando Gligío, a rede teve que adaptar os eventos agendados. “Tivemos que realizar uma grande migração dos eventos que aconteceriam em 2020, para o próximo ano, o que significa uma perda muito grande na nossa receita”, comenta o diretor.
Os hotéis da rede Accor produziram um protocolo internacional com mais de 150 regras de segurança. De acordo com Mariana Pierre, Diretora Comercial da rede, o foco agora é conquistar a confiança dos novos turista com as medidas adotadas. “Nosso protocolo segue normas de três grandes empresas da Organização Mundial da Saúde e nosso principal objetivo é reconquistar a segurança e confiança das pessoas que desejam voltar a viajar. Além do protocolo, estamos nos preparando para a retomada, com a aposta de novos produtos, que estejam adaptados a nova vida das pessoas”, comenta Mariana.
Segundo o Diretor, da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas, Otaviano Maroja, a reabertura dos hotéis ainda não indica normalidade. O diretor afirma que, os empreendimentos realizarão a abertura gradativa, para o público regional. “Estamos realizando todos os ajustes necessários para a retomada. Alguns hotéis vão abrir no mês de julho, mas com apenas 10% da ocupação e por isso nosso foco é o público regional para depois conquistar o público nacional”, comenta Maroja. O Nordeste é uma das regiões brasileiras que mais gera empregos no Turismo e a crise do COVID-19 gerou uma série de desempregos, segundo o Diretor da AHPG, só em Porto de Galinhas, mais de 30 mil pessoas sofreram com as demissões.
O segmento das empresas de receptivo também teve que se readaptar por conta da pandemia. O fechamento de parques e atrações turísticas das cidades brasileiras resultou para as empresas deste nicho, a interrupção temporária das atividades. Segundo Adriane Brocker, da Brocker Turismo, operação de turismo repecitvo no Sul do país, o momento agora é de focar no Turismo de Natureza. “O foco será o turismo de natureza. Queremos oferecer aos turistas novas experiências que entregam um pouco mais da história, da cultura, da natureza dos locais. Vamos priorizar passeios que mexam com a emoção das pessoas e claro, seguindo todas as normas de segurança”.
Já Flávio Louro afirma que mesmo com a crise causada pelo COVID-19, a receita da operação não parou. “Nossa receita continuou girando mesmo com a pandemia. Tivemos fôlego financeiro para trabalhar durante este ano e por isso continuamos otimistas com o setor. Nosso foco é investir no turismo nacional, para fomentar as regiões brasileiras”.
Expectativas para o futuro
Apesar de passar por uma crise inesperada, o Turismo apresentava resultados satisfatórios. As cadeias produtivas do setor, pretendem focar no turismo nacional, para conseguirem se manter até o próximo ano e aumentarem a receita. Para dar certo, grande parte dos profissionais do turismo apontam que a retomada da malha aérea é uma das tão esperadas para o setor começar a girar novamente.
Para Fernando Santos, Presidente da ABAV SP (Associação Brasileira das Agências de Viagem de São Paulo) e Diretor da Conextravel, ainda no segundo semestre de 2020, os setores que contam com voos domésticos possuem uma chance de se saírem melhor durante a retomada. “De toda a cadeia, o setor corporativo, por exemplo, que em grande parte conta com voos domésticos, pode ser o que volte primeiro a funcionar. A partir do momento em que a malha aérea e os hotéis começarem a retornar, teremos um mercado mais movimentado e com isso, no próximo ano, a partir do segundo trimestre, veremos resultados mais satisfatórios”.
Segundo Luiz Strauss, Diretor Promotional Travel e atual Presidente ABAV RJ (Associação Brasileira das Agências de Viagem do Rio de Janeiro), para o início da retomada, a indústria deve focar no turismo regional. “Agora mais do que nunca temos que nos preocupar primeiro em oferecer ao passageiro o que ele deseja, para assim plantarmos o sentimento e motivar para algo maior. Os destinos nacionais são a aposta do setor e cremos que no próximo ano teremos resultados melhores”, finaliza o Diretor.
Sobre a E-HTL Viagens Online
A E-HTL é uma das mais importantes operadoras do segmento do turismo no Brasil. No mercado desde 2004, a operadora prioriza a excelência do atendimento aos clientes e a qualidade dos serviços e produtos oferecidos. Hoje, a E-HTL está presente em 16 localidades brasileiras – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo (Capital, ABC e Guarulhos), interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Minas Gerais, Brasília, Goiânia, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. O objetivo da operadora nos próximos cinco anos é ampliar a base de atendimento no Brasil, investir em tecnologia e agregar, ainda mais, novos produtos aos agentes de viagem.
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