Aeroporto de Goiânia recebe liberação da Receita Federal para operações internacionais
O Aeroporto de Goiânia/Santa Genoveva recebeu as liberações da Receita Federal para realizar operações internacionais de passageiros e cargas. Essa etapa do processo de internacionalização foi finalizada nesta sexta-feira (31/7), com a publicação dos Atos Declaratórios Executivos da Receita Federal no Diário Oficial da União. Agora, a Infraero irá submeter o processo à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por emitir a portaria que atualiza o cadastro do aeroporto e o libera para receber os voos.
Com os atos da Receita Federal, os terminais de passageiros e de logística de carga têm suas estruturas certificadas para receber as atividades de alfândega e controle aduaneiro em voos internacionais que cheguem ou partam de Goiânia, assim como mercadorias em trânsito rodoviário que precisem de despacho para importação e exportação.
Foram investidos pela Infraero R$ 185,5 mil nas adequações do Aeroporto Santa Genoveva para que o recebimento das aprovações de todos os órgãos relacionados ao atendimento de voos internacionais – Receita Federal, Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agricultura. Para isso, foram adquiridos mais equipamentos de segurança como raios-x e detectores de metal, além de bancadas de atendimento e vistoria dos órgãos, sistema de vigilância e nova sinalização. Houve ainda a necessidade de adequação da sinalização do terminal e separação de fluxos, visto que os embarques e desembarques internacionais não podem se misturar com os domésticos.
O trabalho contou ainda com a parceria e o diálogo entre as autoridades locais. “Houve uma aproximação com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Goiânia com o objetivo de tornar o Santa Genoveva internacional. Graças a essa construção coletiva, Goiânia finalmente conquistou essa condição tão desejada”, afirma o superintendente do aeroporto, Antônio Erivaldo Sales.
Busca por voos
Após a manifestação da Anac sobre a liberação dos voos internacionais, a Infraero seguirá atuando em conjunto com os poderes públicos locais e representantes da economia da região para buscar a retomada dos voos em Goiânia e a abertura de novas operações para o exterior. “A pandemia fez todo o setor aéreo rever seus planos, mas a Infraero está pronta para assegurar os cuidados que todos os públicos exigem do aeroporto, de maneira que a retomada das atividades seja segura e favoreça também, de forma gradativa, a busca por voos para o exterior, seja com as companhias que atuam hoje ou com novas empresas aéreas que queiram ter Goiânia como base”, avalia Antônio.
Logística aprimorada
O Aeroporto Santa Genoveva passa a contar com condições de se tornar um importante elo na cadeia logística que atende ao estado de Goiás, tanto nas atividades de importação e exportação pelo modal aéreo, quanto no modal rodoviário, disponibilizando recursos operacionais e facilidades para atendimento à logística de carga.
Para essa atividade, o Teca de Goiânia, que é operado pela concessionária PAC Log, conta com uma estrutura de 6,3 mil m² e que dispõe de equipamentos operacionais e estrutura de câmaras frias para recebimento, conservação e logística de cargas e insumos recebidos no aeroporto.
“O Santa Genoveva está numa localização estratégica e interliga, por meio da BR-153, polos industriais como os de Anápolis e Aparecida de Goiânia, que terão no aeroporto um equipamento de infraestrutura capaz de contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado e regiões vizinhas”, avalia Antônio Erivaldo.
Serviços ao mercado
A Infraero, com seus quase 50 anos de atuação na aviação civil brasileira, oferece projetos e consultorias aos operadores de aeroportos que queiram aprimorar suas atividades com processos de internacionalização, expansão de infraestrutura, operação, entre outros. São soluções customizadas, planejadas e executadas de acordo com as necessidades da administração e dos ordenamentos regulatórios, com um portfólio de serviços e produtos tecnológicos nas áreas técnicas, de gestão e operação, alinhados com as rigorosas exigências do mercado de aviação civil internacional.
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