Tempestade traz baixo risco para os voos, esclarece especialista
Tecnologia contribui para aumentar a segurança das aeronaves
O avião se prepara para a decolagem, mas a previsão do tempo indica que o percurso aponta tempestade pela frente. A aeronave continua a percorrer a pista, decola e alcança os céus. Diariamente, milhares de pilotos enfrentam situações similares sem, no entanto, maiores problemas ou qualquer acidente.
Antes de decolar, os pilotos recebem um planejamento de voo, também conhecido como navegação, que mostra tudo o que o comandante vai enfrentar durante o percurso. As aeronaves comerciais também contam com radares meteorológicos que permitem detectar fenômenos atmosféricos desfavoráveis, diminuindo os riscos para os aviões. “A tecnologia na indústria aeronáutica garante um voo seguro, mesmo em condições meteorológicas adversas”, explica o engenheiro aeronáutico Shailon Ian, CEO da Vinci Aeronáutica, que criou o Centro de Treinamento Online em Aviação Civil Vinci Ideas.
Mesmo diante de raios, a tecnologia evita maiores problemas. “Apesar da estrutura da aeronave ser metálica, um raio não traz risco. Os aviões contam com cabos que descarregam a energia nas nuvens, sem provocar danos para a aeronave ou até mesmo para os equipamentos eletrônicos”, explica Shailon Ian.
Ao longo de todo o voo, as condições climáticas podem se alterar. Por isso, os pilotos vão acompanhando todos os dados como gasto de combustível, velocidade, clima. “Em caso de tempestade, o piloto pode mudar de altitude e voar acima da tempestade, ou até mesmo contorná-la”, explica o especialista.
O engenheiro lembra ainda que os aeroportos dispõem de equipamentos que facilitam o trabalho dos comandantes nos momentos de maior preocupação, que é o pouso e a decolagem. Hoje, os aeródromos mais modernos do mundo já permitem que uma aeronave faça o pouso sem qualquer visibilidade dos pilotos.
Sobre Shailon Ian
Shailon Ian tem mais de 20 anos de experiência em aviação civil, formou-se como engenheiro aeroespacial pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) -- a principal escola no Brasil para o setor aeroespacial e aeronáutico -- e serviu como tenente engenheiro durante cinco anos na Força Aérea Brasileira (FAB), onde trabalhou na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e realizou mais de 200 auditorias de aeronaves e empresas em todo o mundo. Depois de deixar a organização, tem atendido clientes na área privada, trabalhando com todas as marcas e modelos de aeronaves e helicópteros corporativos. Desde 2015, é presidente e fundador da Vinci Aeronáutica, maior empresa especializada na inspeção de aeronaves e operadores para bancos, seguradoras e empresas de leasing do hemisfério sul. Ele também é fundador do Centro de Treinamento Online em Aviação Civil Vinci Ideas.
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