Pandemia acelerou e-commerce: no Brasil, aumento de faturamento foi de 72,2%
Empresas podem se adequar à tendência investindo em redes sociais e em profissionais e ferramentas de marketing digital
Uma pesquisa realizada pela Neotrust com dados de compra no e-commerce durante o primeiro trimestre de 2021, mostra que houve continuidade do crescimento das vendas online no Brasil: foram realizadas 78,5 milhões de compras online nos três primeiros meses do ano; um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Essa quantidade de compras, segundo a pesquisa, resultou em um faturamento de R$ 35,2 bilhões para o e-commerce de janeiro a março de 2021. Aumento de 72,2% em comparação com 2020. O principal motivo deste crescimento foi o agravamento da pandemia do coronavírus no Brasil, resultando em uma nova onda de fechamento e redução de circulação no comércio, em diversos estados.
Com tudo isso, o consumidor tem investido mais nas compras online: aumento de 9,4% no valor do ticket médio em comparação ao mesmo período de 2020. Para o diretor de marketing da MyPharma de Cascavel, startup que auxilia farmácias nas vendas e-commerce com ferramenta especializada para loja virtual, Carlos Henrique Soccol, a pandemia apenas adiantou uma tendência de crescimento de vendas online, que deve se solidificar ainda mais. “O ser humano, quando confrontado com situações em que precisa de alternativas, sempre se adapta. E se a adaptação se provar um hábito mais cômodo e prático que o hábito antigo, dificilmente a população volta atrás”, afirma.
Segundo ele, as empresas podem se adequar a essa tendência estudando sobre mídias sociais e investindo em um profissional de marketing digital. “Hoje, existem diversos cursos em sites como Udemy, por exemplo. Ter um profissional de marketing digital e tráfego é indispensável, também, hoje em dia, para negócios que queiram verdadeiramente crescer”, ressalta.
O uso de ferramentas que auxiliam na venda online nos mais diversos setores, e principalmente no de farmácia, é importante para que essa comercialização seja feita de forma segura. “No setor farma, por exemplo, o e-commerce foi um boom, auxiliou nas vendas e, mesmo com a pandemia caminhando para o final, o volume de farmácias que se adequam às lojas virtuais só aumenta, considerando o conforto que as pessoas buscam para comprar, sem sair de casa”, conclui.
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