O futuro do real e as criptomoedas
A moeda digital já é realidade pelo mundo e pode ameaçar a existência do real no Brasil
Por: Vitor Mendonça Prado
As criptomoedas estão ganhando força cada vez mais pelo mundo, sendo consideradas inovadoras tecnologicamente desde o advento da internet. Nesse sentido, no Brasil por exemplo, o futuro do real pode estar ameaçado por esta ascensão contínua ao digital. Mas, antes de qualquer confirmação, restam dúvidas e incertezas sobre a garantia e segurança desta inovação.Atualmente, os meios de pagamentos digitais como o Pix e WhatsApp Pay estão ganhando terreno entre os usuários e atraindo mais simpatizantes pela sua facilidade e simplicidade nas transferências.
Com as criptomoedas não será muito diferente. Pelo fato de ser um dinheiro digital, não ser emitido pelo governo federal, apenas existir de forma online, facilitará ainda mais para os indivíduos pagarem suas contas e realizarem transações, sem cobranças de tarifas de suas instituições financeiras.A sua funcionalidade é através da tecnologia Blockchain, que está em vários computadores que gerenciam essas transações. Por esta tecnologia, a segurança é, a princípio, garantida, sendo considerada “à prova de hackers”.
As moedas digitais também podem servir como investimento financeiro para alguns indivíduos, por acreditarem que o seu valor só tende a aumentar. E falando em investimento, o Bitcoin, a criptomoeda mais conhecida e valorizada no mercado mundial possui o rendimento mais alto, numa média de R$ 3153,03 bilhões de valor mercado, e R$ 169.098 no seu preço, segundo dados do InfoMoney.
Todavia, com toda a facilidade que a moeda digital pode ter, há também os seus riscos. O frenesi em torno das criptomoedas agitou o noticiário policial com um novo tipo de crime: o sequestro cibernético com resgate em dinheiro virtual. Nos EUA, em maio, o maior oleoduto do país, o Colonial Pipeline, teve suas operações suspensas por um ataque de hackers sem fornecer combustível por 05 dias, o que provocou desabastecimento e filas imensas nos postos de gasolina.Semanas depois, a subsidiária americana da JBS teve sua base de dados invadida por criminosos cibernéticos russos resultando na paralisação de várias fábricas. Nestes dois casos americanos, foi preciso realizar transferências financeiras em bitcoins.
Portanto, se as criptomoedas são a realidade do presente e o estabelecimento do futuro para toda a sociedade, é necessário mais clareza e preparação para o entendimento de sua funcionalidade e segurança em suas transações, já que movimentam milhões e muitas pessoas apostam para os seus investimentos.As instituições financeiras precisam estar preparadas para esta mudança drástica na vida de seus clientes e a sociedade estar educada sobre esse novo formato de pagamento e utilização exclusivamente digital para assim, decretarmos ou não, o fim do real, do dinheiro físico, e adaptarmos a uma realidade financeira totalmente online.
As criptomoedas estão ganhando força cada vez mais pelo mundo, sendo consideradas inovadoras tecnologicamente desde o advento da internet. Nesse sentido, no Brasil por exemplo, o futuro do real pode estar ameaçado por esta ascensão contínua ao digital. Mas, antes de qualquer confirmação, restam dúvidas e incertezas sobre a garantia e segurança desta inovação.Atualmente, os meios de pagamentos digitais como o Pix e WhatsApp Pay estão ganhando terreno entre os usuários e atraindo mais simpatizantes pela sua facilidade e simplicidade nas transferências.
Com as criptomoedas não será muito diferente. Pelo fato de ser um dinheiro digital, não ser emitido pelo governo federal, apenas existir de forma online, facilitará ainda mais para os indivíduos pagarem suas contas e realizarem transações, sem cobranças de tarifas de suas instituições financeiras.A sua funcionalidade é através da tecnologia Blockchain, que está em vários computadores que gerenciam essas transações. Por esta tecnologia, a segurança é, a princípio, garantida, sendo considerada “à prova de hackers”.
As moedas digitais também podem servir como investimento financeiro para alguns indivíduos, por acreditarem que o seu valor só tende a aumentar. E falando em investimento, o Bitcoin, a criptomoeda mais conhecida e valorizada no mercado mundial possui o rendimento mais alto, numa média de R$ 3153,03 bilhões de valor mercado, e R$ 169.098 no seu preço, segundo dados do InfoMoney.Todavia, com toda a facilidade que a moeda digital pode ter, há também os seus riscos. O frenesi em torno das criptomoedas agitou o noticiário policial com um novo tipo de crime: o sequestro cibernético com resgate em dinheiro virtual. Nos EUA, em maio, o maior oleoduto do país, o Colonial Pipeline, teve suas operações suspensas por um ataque de hackers sem fornecer combustível por 05 dias, o que provocou desabastecimento e filas imensas nos postos de gasolina.
Semanas depois, a subsidiária americana da JBS teve sua base de dados invadida por criminosos cibernéticos russos resultando na paralisação de várias fábricas. Nestes dois casos americanos, foi preciso realizar transferências financeiras em bitcoins.Portanto, se as criptomoedas são a realidade do presente e o estabelecimento do futuro para toda a sociedade, é necessário mais clareza e preparação para o entendimento de sua funcionalidade e segurança em suas transações, já que movimentam milhões e muitas pessoas apostam para os seus investimentos.
As instituições financeiras precisam estar preparadas para esta mudança drástica na vida de seus clientes e a sociedade estar educada sobre esse novo formato de pagamento e utilização exclusivamente digital para assim, decretarmos ou não, o fim do real, do dinheiro físico, e adaptarmos a uma realidade financeira totalmente online.
Vitor Mendonça Prado
Fundador e sócio-diretor da CAVI Participações e Empreendimentos Ltda, sócio-fundador e advogado do Mendonca Prado Advogados, fundador e CEO do Global Investors Club, empresário, mentor, consultor, palestrante e investidor. Sócio do Êxito – Instituto Latino Americano de Empreendedorismo e Inovação. Representante e mentor da FasterCapital (aceleradora de Dubai), membro da ANPPD - Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados, fundador e CEO do Global Investors Club, mentor da BBX Brasil, avaliador e consultor da 100 Open Startups, member & investidor anjo da FEA Angels, membro da comissão especial para o estudo da legislação em empreendedorismo criativo (Startups) da OAB-SP e consultor de negócios da Methode Consultoria.
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