Planejamento financeiro: saiba como se preparar para 2021
Usar o 13º salário para quitar dívidas e recorrer à renda extra devem ser levados em consideração na hora de pensar em sair do vermelho e estar com as contas em dia
Ter as contas em dia e estar preparado para eventualidades é o sonho e meta de vida de muitos brasileiros. Levando em consideração os fatores atípicos deste ano, traçar estratégias e fazer um planejamento financeiro para 2021 precisa ser levado em consideração para as famílias que desejam sair do vermelho. Diante de um cenário de incertezas provocado pela pandemia do novo coronavírus, como juntar dinheiro para quitar uma dívida, realizar o tão desejado sonho de comprar um bem ou até mesmo se preparar para os custos de início de ano como, por exemplo, IPVA, IPTU, matrícula escolar? É uma dúvida pertinente e que, pelos próximos meses, será cada vez mais frequente entre os brasileiros que buscam pelo controle financeiro.
Para Veridiana Lopes, educadora financeira formada pela DSOP, especialista em planejamento financeiro pessoal e criadora do Economia Diária, quando o assunto é fazer um planejamento para 2021 ou para qualquer momento da vida, um passo importante é conhecer os objetivos financeiros e ter um bom controle do orçamento. “O planejamento financeiro é como se fosse um GPS: é preciso adicionar o destino para que o caminho seja traçado, sem destino a pessoa nunca vai chegar em nenhum lugar. Por isso, se não souber para onde ir, qualquer caminho serve. Então, o primeiro passo é ter metas claras: o que você quer fazer? O que quer conquistar? Quanto quer investir? Até quando?”, destaca a especialista.
Ainda de acordo com a criadora do Economia Diária, todos os brasileiros podem começar a fazer um planejamento financeiro e, inclusive, poupar uma porcentagem do salário mesmo para quem ganha pouco. “O problema não é o quanto a pessoa ganha, mas, sim, a forma como gasta. Por mais que seja complicado esticar um salário mínimo ao longo do mês, é necessário criar o hábito de poupar desde cedo com o quanto puder. Se não conseguir cortar custos, o ideal é buscar novas fontes de renda para complementar o salário”, orienta Veridiana.
13º salário
Uma das formas de liquidar parte das dívidas e começar o ano sem restrições, segundo a especialista, é utilizar o 13º salário ou buscar uma fonte de renda extra para equilibrar as contas. “Caso a pessoa não tenha algum valor a receber neste final de ano, o ideal é buscar uma fonte de renda extra como, por exemplo, presentes personalizados de Natal, serviços, aulas particulares ou venda de doces. Há infinitas opções para levantar capital e, assim, iniciar as negociações com o banco”, avalia.
Reserva de emergência
A reserva de emergência também deve constar no planejamento financeiro para o caso de alguma eventualidade inesperada. “Prever o futuro ainda não é possível, mas devemos estar preparados. A reserva de emergência deve ser um valor de pelo menos seis vezes o custo de vida e investido em um local de fácil acesso e sem riscos. Deve ser destinada às situações de emergência, como acidentes, ajuda familiar, desemprego ou custear um tratamento médico, por exemplo”, finaliza Veridiana Lopes.
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